Popularidade de Trump se mantém estável mesmo após turbulências
Seis em cada dez pessoas pensam que a economia melhorou no governo Trump e 38% dá ao magnata algum crédito
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de junho de 2017 às 20h15.
São Paulo - A popularidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , se manteve estável mesmo após um dos meses mais turbulentos de seu governo, de acordo com uma nova pesquisa conduzida pelo Wall Street Journal e pela NBC News.
Metade dos americanos, no entanto, tem visões negativas sobre o temperamento do republicano e o nível de conhecimento necessário para o seu cargo.
A pesquisa mostrou que mais da metade das pessoas desaprovam o desempenho de Trump, mas os números pouco mudaram nas semanas em que a Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) confirmou que estava investigando a suposta interferência russa nas eleições do ano passado e contatos de sócios de Trump com autoridades russas - 40% dos entrevistados aprovam Trump contra 29% na pesquisa anterior.
A pesquisa com 900 adultos mostrou, por outro lado, uma fraqueza contínua da figura de Trump como líder.
Questionadas sobre confiabilidade, temperamento e conhecimento necessário para ser presidente, metade das pessoas o classificou negativamente nos três quesitos.
No entanto, quando questionadas em qual partido confiam mais para lidar com economia, a maioria das pessoas escolheu os republicanos: apoio de 36% dos entrevistados contra 29% dos democratas.
Seis em cada dez pessoas pensam que a economia melhorou no governo Trump e 38% dá ao magnata algum crédito.
Os democratas têm vantagem em outra questão central: saúde. Questionados sobre qual partido tem melhores condições para lidar com a saúde, 43% disse o Partido Democrata e 26% respondeu Partido Republicano.
Além disso, 41% das pessoas dizem achar que a lei de tratamento acessível (Affordable Care Act) é uma boa ideia. Já a proposta republicana para revogar e substituir essa legislação é vista como uma boa ideia por apenas 16% dos entrevistados, contra 23% no mês passado.
A pesquisa foi conduzida entre os dias 17 a 20 de junho, com uma margem de erro de 3,27% para mais ou para menos.