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Policial que atacou Supremo venezuelano reaparece em Caracas

Pérez disse que atua como parte de uma "coalizão entre militares, policiais e civis"

Perez: "daremos até a vida, se for necessário", afirmou o piloto. (Jonathan Lanza/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de julho de 2017 às 06h42.

Última atualização em 14 de julho de 2017 às 08h04.

Caracas - O policial venezuelano Óscar Pérez, que no final do mês passado atacou com um helicóptero as sedes do Supremo e do Ministério do Interior, reapareceu nesta quinta-feira e deu entrevista para a Televisión Española (TVE) durante uma manifestação noturna no leste de Caracas .

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O piloto da Polícia Científica venezuelana, que ficou famoso após reivindicar o ataque as instituições do Estado em um vídeo divulgado nas redes sociais, se apresentou na noite de quinta-feira, na Praça França, no setor Altamira do município de Chacao, onde falou com uma correspondente da "TVE".

O canal espanhol deve transmitir a entrevista nesta sexta-feira, onde ele diz, de acordo com trechos obtidos pela Agência Efe, que a melhor homenagem aos mortos durante pouco mais de 100 dias de protestos contra o presidente Nicolás Maduro, será que ele deixe o poder.

"A verdadeira homenagem é que esta ditadura caia. Portanto, Maduro, você que chamou e pagou seus paramilitares armados, saiba que com os votos não conseguirá nada", e enfrentará um povo que atuará em "legítima defesa", disse.

"Se você está pronto - prosseguiu -, nós também estaremos prontos para defender o povo. Daremos até a vida, se for necessário".

O piloto disse em gravações prévias difundidas nas redes sociais após seus ataques armados do mês passado, que não causou vítimas, que foram realizados com "perfeição".

Em uma futura "segunda fase" do seu "plano", acrescentou, pedirá a saída de Maduro e, segundo ele, essa renúncia será "igualmente bem sucedida com a certeza, planejamento e nosso esforço em conjunto".

Pérez disse que atua como parte de uma "coalizão entre militares, policiais e civis".

Maduro pediu venezuelanos que ajudem na localização e captura do policial, acusado pelo presidente de ser "terrorista e criminoso".

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