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Polícia russa detém 23 membros da máfia em um restaurante

Líderes do crime organizado pós-soviético foram presos em um almoço; evento foi marcado depois do assassinato de Aslan Usoyán, o padrinho da máfia do país

Moscou: encontro de líderes da máfia russa aconteceu na capital do país e tinha como objetivo discutir o futuro dos grupos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2013 às 14h28.

Moscou - As forças de segurança russas detiveram, neste sábado, 23 membros da máfia, entre eles vários chefes, durante um almoço de líderes do crime organizado pós-soviético em um restaurante da região de Moscou.

'Segundo os dados que temos, na reunião seria decidido o assunto da 'coroação' de três candidatos de Belarus ao status de 'vor v zakone'' (ladrão-de-lei, uma espécie de grupo de elite dos criminosos), informou hoje o Ministério do Interior.

O encontro foi convocado após a morte, há alguns dias, do padrinho da máfia russa, Aslan Usoyán, conhecido como 'Ded Hassan' (avô Hassan), que foi assassinado por um franco-atirador em pleno centro de Moscou, o que deixou uma lacuna de poder no crime organizado.

Sobre o fato, o órgão divulgou comunicado dizendo que os mafiosos 'tinham intenção de discutir os planos de futuro após o recente assassinato do chefe do clã, Usoyán, e coordenar o trabalho dos grupos criminosos organizados subordinados ao clã de Tariel Oniani'.

Os mafiosos foram detidos em uma operação especial da polícia moscovita em um restaurante de luxo na cidade de Nikolina Gora.

As autoridades russas acreditam que o assassinato de Hassan tenha sido uma vingança entre clãs mafiosos durante uma disputa sangrenta pelo controle dos negócios do padrinho, cujas principais fontes de renda eram o narcotráfico, as armas, a extração de recursos minerais e os jogos ilegais.

Os parceiros de Hassan sempre suspeitaram que o assassinato, em 2010, de um de seus aliados mais fiéis, Viacheslav Ivankov, conhecido como 'Yapónchik' (o 'Japonesinho'), foi encomendado por Oniani.

Oniani, conhecido como 'Taro', que cumpre pena na prisão, é o líder do chamado clã mafioso de Kutaísi (Geórgia).

A deputada governista Irina Yarovaya, chefe do comitê de Segurança e da Luta contra a Corrupção da Duma (câmara baixa do Parlamento), se apressou em descartar que a morte violenta de Hassan signifique uma volta aos sangrentos ajustes de contas que sacudiram o país após a queda da União Soviética, em 1991. EFE

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Moscou - As forças de segurança russas detiveram, neste sábado, 23 membros da máfia, entre eles vários chefes, durante um almoço de líderes do crime organizado pós-soviético em um restaurante da região de Moscou.

'Segundo os dados que temos, na reunião seria decidido o assunto da 'coroação' de três candidatos de Belarus ao status de 'vor v zakone'' (ladrão-de-lei, uma espécie de grupo de elite dos criminosos), informou hoje o Ministério do Interior.

O encontro foi convocado após a morte, há alguns dias, do padrinho da máfia russa, Aslan Usoyán, conhecido como 'Ded Hassan' (avô Hassan), que foi assassinado por um franco-atirador em pleno centro de Moscou, o que deixou uma lacuna de poder no crime organizado.

Sobre o fato, o órgão divulgou comunicado dizendo que os mafiosos 'tinham intenção de discutir os planos de futuro após o recente assassinato do chefe do clã, Usoyán, e coordenar o trabalho dos grupos criminosos organizados subordinados ao clã de Tariel Oniani'.

Os mafiosos foram detidos em uma operação especial da polícia moscovita em um restaurante de luxo na cidade de Nikolina Gora.

As autoridades russas acreditam que o assassinato de Hassan tenha sido uma vingança entre clãs mafiosos durante uma disputa sangrenta pelo controle dos negócios do padrinho, cujas principais fontes de renda eram o narcotráfico, as armas, a extração de recursos minerais e os jogos ilegais.

Os parceiros de Hassan sempre suspeitaram que o assassinato, em 2010, de um de seus aliados mais fiéis, Viacheslav Ivankov, conhecido como 'Yapónchik' (o 'Japonesinho'), foi encomendado por Oniani.

Oniani, conhecido como 'Taro', que cumpre pena na prisão, é o líder do chamado clã mafioso de Kutaísi (Geórgia).

A deputada governista Irina Yarovaya, chefe do comitê de Segurança e da Luta contra a Corrupção da Duma (câmara baixa do Parlamento), se apressou em descartar que a morte violenta de Hassan signifique uma volta aos sangrentos ajustes de contas que sacudiram o país após a queda da União Soviética, em 1991. EFE

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