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Polícia tira manifestantes de parte movimentada de Hong Kong

Polícia e manifestantes entraram em um breve conflito em Hong Kong nesta terça-feira quando as autoridades dispersavam um acampamento

Polícia de Hong Kong leva detido manifestante: área pujante perto do porto tem sido o cenário de alguns dos confrontos mais violentos (Bobby Yip/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 08h20.

Hong Kong - Polícia e manifestantes entraram em um breve conflito em Hong Kong nesta terça-feira quando as autoridades dispersavam um acampamento pró-democracia no movimentado distrito de Mong Kok, após determinação judicial para liberar as vias do local, e diversas pessoas foram levadas em carros da polícia.

Essa área pujante perto do porto tem sido o cenário de alguns dos confrontos mais violentos durante os dois meses de protestos pró-democracia na cidade controlada pela China.

Centenas de policiais montaram guarda à medida que autoridades implementavam determinações judiciais para reabrir a rua Argyle para o trânsito veicular. Houve pouca resistência até a tarde, quando policiais, alguns em filas com os braços entrelaçados, enfrentaram manifestantes, muitos dos quais tiveram que ser removidos à força.

Funcionários municipais que usavam capacetes e coletes retiraram bloqueios de madeira das vias públicas depois que os manifestantes, mais cedo, desmontaram suas tendas e empacotaram seus pertences.

A liminar foi concedida para uma companhia de ônibus que disse que o bloqueio estava prejudicando seus negócios. Alguns manifestantes vaiaram a ação e mostraram placas exigindo que Pequim permitisse democracia total nesse centro financeiro global.

“Mesmo se eles liberarem este lugar, nossa vontade de lutar pelo sufrágio universal genuíno não mudou... apenas vai inspirar pessoas a encontrarem outras maneiras de continuar este movimento”, disse o manifestante Ken Chu, de 27 anos, vestindo um capacete amarelo e uma máscara de gás.

O líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, que classificou os protestos como ilegais, pediu que ativistas fossem para casa. Centenas de manifestantes permanecem acampados ao longo de uma via próxima, a qual, segundo a mídia local, teria parte liberada ainda nesta semana.

A ação em Mong Kok acontece uma semana após a liberação parcial de um grande campo de manifestantes perto de prédios do governo, em cumprimento a outra liminar - embora tenha sido uma operação pacífica que deixou a maior parte do local intacto.  Mais de 100 mil pessoas foram às ruas no pico das manifestações, mas esse número caiu para algumas centenas em tempos mais recentes.

Em agosto, Pequim ofereceu ao povo de Hong Kong a chance de votar em seu próprio líder em 2017, mas disse que apenas dois ou três candidatos poderiam concorrer depois de obterem aprovação de um comitê de nomeação formado principalmente por apoiadores do regime de Pequim. Os manifestantes exigem que os candidatos sejam livres para disputar as eleições.

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Essa área pujante perto do porto tem sido o cenário de alguns dos confrontos mais violentos durante os dois meses de protestos pró-democracia na cidade controlada pela China.

Centenas de policiais montaram guarda à medida que autoridades implementavam determinações judiciais para reabrir a rua Argyle para o trânsito veicular. Houve pouca resistência até a tarde, quando policiais, alguns em filas com os braços entrelaçados, enfrentaram manifestantes, muitos dos quais tiveram que ser removidos à força.

Funcionários municipais que usavam capacetes e coletes retiraram bloqueios de madeira das vias públicas depois que os manifestantes, mais cedo, desmontaram suas tendas e empacotaram seus pertences.

A liminar foi concedida para uma companhia de ônibus que disse que o bloqueio estava prejudicando seus negócios. Alguns manifestantes vaiaram a ação e mostraram placas exigindo que Pequim permitisse democracia total nesse centro financeiro global.

“Mesmo se eles liberarem este lugar, nossa vontade de lutar pelo sufrágio universal genuíno não mudou... apenas vai inspirar pessoas a encontrarem outras maneiras de continuar este movimento”, disse o manifestante Ken Chu, de 27 anos, vestindo um capacete amarelo e uma máscara de gás.

O líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, que classificou os protestos como ilegais, pediu que ativistas fossem para casa. Centenas de manifestantes permanecem acampados ao longo de uma via próxima, a qual, segundo a mídia local, teria parte liberada ainda nesta semana.

A ação em Mong Kok acontece uma semana após a liberação parcial de um grande campo de manifestantes perto de prédios do governo, em cumprimento a outra liminar - embora tenha sido uma operação pacífica que deixou a maior parte do local intacto.  Mais de 100 mil pessoas foram às ruas no pico das manifestações, mas esse número caiu para algumas centenas em tempos mais recentes.

Em agosto, Pequim ofereceu ao povo de Hong Kong a chance de votar em seu próprio líder em 2017, mas disse que apenas dois ou três candidatos poderiam concorrer depois de obterem aprovação de um comitê de nomeação formado principalmente por apoiadores do regime de Pequim. Os manifestantes exigem que os candidatos sejam livres para disputar as eleições.

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