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Polícia grega proíbe protestos em visita de ministro alemão

Muitos acusam Wolfgang Schaeuble de forçar cortes dolorosos na Grécia em troca de um resgate de bilhões de euros

Centenas de trabalhadores foram às ruas em mais de uma semana de protestos barulhentos contra planos do governo de empregos no setor público para agradar a UE e o FMI (John Kolesidis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 08h17.

ATENAS - A polícia grega proibiu protestos no centro de Atenas nesta quinta-feira durante uma visita do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, que muitos acusam de forçar cortes dolorosos na Grécia em troca de um resgate de bilhões de euros.

Com a Grécia agora no sexto ano de uma profunda recessão, muitas pessoas que sofrem com o desemprego recorde e a queda dos padrões de vida culpam a insistência da Alemanha nas medidas de austeridade por seus problemas econômicos.

Centenas de trabalhadores foram às ruas em mais de uma semana de protestos barulhentos contra os planos do governo de cortar milhares de empregos no setor público para agradar a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, credores da Grécia.

A coalizão do primeiro-ministro Antonis Samaras aprovou na noite de quarta-feira, com margem pequena de votos, um projeto de lei que inclui os cortes de emprego, uma condição estabelecida pelos credores para concederem mais 7 bilhões de euros em ajuda.

A proibição de protestos impede os manifestantes de se reunirem em áreas centrais de Atenas, inclusive na praça Syntagma, em torno do Parlamento, foco de muitos manifestações violentas contra cortes previstos para enfrentar a crise da dívida.

Schaeuble visita Atenas pela primeira vez desde que a crise da dívida da Europa entrou em erupção no país no final de 2009 para oferecer à Grécia 100 milhões de euros a um fundo para promover o crescimento econômico.

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Com a Grécia agora no sexto ano de uma profunda recessão, muitas pessoas que sofrem com o desemprego recorde e a queda dos padrões de vida culpam a insistência da Alemanha nas medidas de austeridade por seus problemas econômicos.

Centenas de trabalhadores foram às ruas em mais de uma semana de protestos barulhentos contra os planos do governo de cortar milhares de empregos no setor público para agradar a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, credores da Grécia.

A coalizão do primeiro-ministro Antonis Samaras aprovou na noite de quarta-feira, com margem pequena de votos, um projeto de lei que inclui os cortes de emprego, uma condição estabelecida pelos credores para concederem mais 7 bilhões de euros em ajuda.

A proibição de protestos impede os manifestantes de se reunirem em áreas centrais de Atenas, inclusive na praça Syntagma, em torno do Parlamento, foco de muitos manifestações violentas contra cortes previstos para enfrentar a crise da dívida.

Schaeuble visita Atenas pela primeira vez desde que a crise da dívida da Europa entrou em erupção no país no final de 2009 para oferecer à Grécia 100 milhões de euros a um fundo para promover o crescimento econômico.

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