Mundo

Polícia egípcia mata o líder do grupo terrorista Aynad Misr

O Aynad Misr se responsabilizou de vários atentados realizados na capital contra os corpos de segurança


	Forças de segurança egípcias no Cairo:operação matou líder terrorista
 (Mohamed el-Shahed/AFP)

Forças de segurança egípcias no Cairo:operação matou líder terrorista (Mohamed el-Shahed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2015 às 14h53.

Cairo- Policiais egípcios mataram neste domingo o fundador e líder do grupo terrorista Aynad Misr (Soldados do Egito), Hamam Mohammed Attiyah, em uma operação lançada no bairro de Al Haram, no Cairo, informou o Ministério do Interior em comunicado.

As forças de segurança responsabilizavam Attiyah de organizar 26 ataques terroristas dirigidos contra a polícia e as forças de segurança, a maioria deles no Cairo, nos quais morreram pelo menos 14 pessoas, duas delas civis.

O Aynad Misr, criado após o golpe de Estado que derrubou o presidente Mohammed Mursi, em julho de 2013, se responsabilizou de vários atentados realizados na capital contra os corpos de segurança.

O grupo foi incluído em maio do ano passado na lista de grupos terroristas por um tribunal da capital egípcia.

Segundo o comunicado de Interior, Attiyah era um dos dirigentes do também grupo terrorista Ansar Beit al Maqdis, que em novembro mudou seu nome para Wilayat Sina, após jurar lealdade ao jihadista Estado Islâmico.

No entanto, em 2013 se separou desta formação, que atua principalmente na Península do Sinai (nordeste), para fundar o Aynad Misr.

A nota ministerial explica que no momento da detenção houve um tiroteio no qual Attiyah foi abatido.

Durante a operação foram encontradas uma metralhadora e uma pistola, assim como quatro artefatos explosivos, material para fabricar bombas e 76.875 libras egípcias (US$10 mil).

Os agentes também apreenderam um computador cuja informação será investigada, segundo afirma a nota.

Os ataques e atentados contra as forças e corpos de segurança aumentaram no país após o golpe militar contra Mursi, dirigente da ultraconservadora Irmandade Muçulmana, também declarada pelas autoridades como entidade terrorista. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoTerrorismo

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA