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Polícia e manifestantes entram em confronto na Alemanha

Os motivos para as manifestações foram os ataques do fim de ano contra mulheres na estação de trens de Colônia

Os motivos para as manifestações foram os ataques do fim de ano contra mulheres na estação de trens de Colônia (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 14h16.

A polícia alemã usou hoje (9), em Colônia, gás lacrimogênio e canhões de água para dispersar uma concentração de militantes do movimento xenófobo Pegida. Os manifestantes responderam atirando garrafas e explosivos nos policiais.

De acordo com a Agência France-Presse, os confrontos entre os manifestantes de extrema direita e a polícia surgiram na sequência de outra manifestação, da extrema esquerda, e de uma outra, composta maioritariamente por mulheres, que se reuniram nas escadas de uma estação de trens.

Os motivos para as manifestações foram os ataques do fim de ano contra mulheres na estação de trens de Colônia, alegadamente cometidos por árabes. Sirenes foram ligadas e a polícia aconselhou os manifestantes pacíficos a deixar o local, o mesmo onde houve uma onda de agressões na noite da passagem de ano. Na ocasião, houve registro de agressões sexuais contra mulheres.

Mais cedo, a chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu um endurecimento nas regras de expulsão dos refugiados na Alemanha, incluindo os casos de penas suspensas. O Ministério do Interior alemão informou na sexta-feira (8) que identificou 31 suspeitos dos ataques, dos quais 18 pediram asilo no país.

A polícia estadual de Colônia confirmou mais de 120 queixas de agressão. As vítimas apontaram homens “de aparência árabe e do norte da África” como autores. Isso deu origem a um debate sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhão de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.

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De acordo com a Agência France-Presse, os confrontos entre os manifestantes de extrema direita e a polícia surgiram na sequência de outra manifestação, da extrema esquerda, e de uma outra, composta maioritariamente por mulheres, que se reuniram nas escadas de uma estação de trens.

Os motivos para as manifestações foram os ataques do fim de ano contra mulheres na estação de trens de Colônia, alegadamente cometidos por árabes. Sirenes foram ligadas e a polícia aconselhou os manifestantes pacíficos a deixar o local, o mesmo onde houve uma onda de agressões na noite da passagem de ano. Na ocasião, houve registro de agressões sexuais contra mulheres.

Mais cedo, a chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu um endurecimento nas regras de expulsão dos refugiados na Alemanha, incluindo os casos de penas suspensas. O Ministério do Interior alemão informou na sexta-feira (8) que identificou 31 suspeitos dos ataques, dos quais 18 pediram asilo no país.

A polícia estadual de Colônia confirmou mais de 120 queixas de agressão. As vítimas apontaram homens “de aparência árabe e do norte da África” como autores. Isso deu origem a um debate sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhão de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.

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