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Polícia da Itália prende 4 por divulgar propaganda jihadista

Os presos, todos eles kosovares, serão acusados de "apologia ao terrorismo" e "instigação do ódio racial" através da propaganda realizada por redes sociais

Polícia militar italiana: investigadores evidenciaram "a presença de perigosos indicadores do fanatismo religioso" nos detidos (Yara Nardi / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 07h53.

Roma - A Polícia da Itália prendeu quatro pessoas, três delas no norte do país e uma em Kosovo, durante uma operação contra a divulgação de propaganda jihadista na internet, na qual, inclusive, os detidos ameaçavam o papa Francisco.

Os presos, todos eles kosovares, serão acusados de "apologia ao terrorismo" e "instigação do ódio racial" através da propaganda realizada por redes sociais e em páginas da internet, informou nesta terça-feira a Polícia da Itália.

Os investigadores evidenciaram "a presença de perigosos indicadores do fanatismo religioso" nos detidos, que tiravam fotos com armas e roupas parecidas com as usadas pelos integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

O chefe da Polícia de Brescia, Carmine Esposito, explicou que alguns deles ameaçavam o papa Francisco em suas mensagens, afirmando que ele seria o último pontífice da história.

Além disso, Esposito informou que em uma das batidas os agentes encontraram armas, mas não deu mais informações sobre o material apreendido.

O indivíduo que era considerado como o "cérebro" do grupo foi preso pela Polícia do Kosovo no país, apesar de ter vivido alguns anos na Itália.

Os outros três morava em território italiano há algum tempo, de acordo com as investigações.

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O chefe da Polícia de Brescia, Carmine Esposito, explicou que alguns deles ameaçavam o papa Francisco em suas mensagens, afirmando que ele seria o último pontífice da história.

Além disso, Esposito informou que em uma das batidas os agentes encontraram armas, mas não deu mais informações sobre o material apreendido.

O indivíduo que era considerado como o "cérebro" do grupo foi preso pela Polícia do Kosovo no país, apesar de ter vivido alguns anos na Itália.

Os outros três morava em território italiano há algum tempo, de acordo com as investigações.

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