Polícia britânica poderá utilizar armas de fogo em futuros distúrbios
Segundo relatório oficial, os agentes poderão disparar em função 'do risco e da gravidade das consequências' de cada episódio
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 10h54.
Londres - A polícia britânica poderá utilizar legalmente armas de fogo em determinadas circunstâncias durante distúrbios como os ocorridos na Inglaterra em agosto, segundo conclui um relatório oficial publicado nesta terça-feira.
De acordo com este estudo, elaborado pelo corpo de inspetores da polícia, que supervisiona a atividade das forças de segurança, os agentes poderão disparar em função 'do risco e da gravidade das consequências' de cada episódio.
Como exemplo, poderão atirar quando um incêndio proposital puser em perigo a vida de pessoas, como ocorreu durante os distúrbios de Londres no caso do fogo ateado em lojas situadas embaixo de residências.
Em agosto foi registrada uma série de distúrbios que se originaram em Londres e se estenderam a outras cidades inglesas, nos quais houve incêndios e saques a lojas e pelos quais mais de 3 mil pessoas foram presas.
Após revisar a resposta da polícia, muito criticada por sua inabilidade inicial para conter os distúrbios, o corpo de inspetores pede que sejam revisadas as táticas policiais a fim de esclarecer quando os agentes podem utilizar canhões de água e balas de borracha contra os cidadãos.
O uso desses instrumentos em caso de alterações da ordem pública foi qualificado pelos parlamentares de 'perigoso e indiscriminado'.
No entanto, o relatório divulgado nesta terça-feira aponta que pode ser útil contra agitadores que lancem bombas de petróleo ou outros objetos que coloquem em risco a vida das pessoas, com o objetivo de 'deter ataques violentos contra os cidadãos'.
O estopim dos distúrbios de agosto foi a morte de um jovem negro pela polícia em um bairro de baixa renda do norte de Londres.
Londres - A polícia britânica poderá utilizar legalmente armas de fogo em determinadas circunstâncias durante distúrbios como os ocorridos na Inglaterra em agosto, segundo conclui um relatório oficial publicado nesta terça-feira.
De acordo com este estudo, elaborado pelo corpo de inspetores da polícia, que supervisiona a atividade das forças de segurança, os agentes poderão disparar em função 'do risco e da gravidade das consequências' de cada episódio.
Como exemplo, poderão atirar quando um incêndio proposital puser em perigo a vida de pessoas, como ocorreu durante os distúrbios de Londres no caso do fogo ateado em lojas situadas embaixo de residências.
Em agosto foi registrada uma série de distúrbios que se originaram em Londres e se estenderam a outras cidades inglesas, nos quais houve incêndios e saques a lojas e pelos quais mais de 3 mil pessoas foram presas.
Após revisar a resposta da polícia, muito criticada por sua inabilidade inicial para conter os distúrbios, o corpo de inspetores pede que sejam revisadas as táticas policiais a fim de esclarecer quando os agentes podem utilizar canhões de água e balas de borracha contra os cidadãos.
O uso desses instrumentos em caso de alterações da ordem pública foi qualificado pelos parlamentares de 'perigoso e indiscriminado'.
No entanto, o relatório divulgado nesta terça-feira aponta que pode ser útil contra agitadores que lancem bombas de petróleo ou outros objetos que coloquem em risco a vida das pessoas, com o objetivo de 'deter ataques violentos contra os cidadãos'.
O estopim dos distúrbios de agosto foi a morte de um jovem negro pela polícia em um bairro de baixa renda do norte de Londres.