Pior da epidemia passou na França, mas vírus não está morto, diz ministro
Ministro da Saúde informou que os testes e o rastreamento de contatos vão continuar na França, apesar do baixo número de mortes e novos casos de covid-19
AFP
Publicado em 15 de junho de 2020 às 09h28.
Última atualização em 15 de junho de 2020 às 13h35.
Na França "o mais duro da epidemia ficou para trás", declarou nesta segunda-feira o ministro da Saúde, antes de ressaltar, no entanto, que a luta contra o coronavírus não terminou.
"O vírus não parou de circular no território", disse Véran ao canal LCI. Por este motivo, a França segue aplicando medidas de prevenção e outras restrições, completou.
"Continuamos com os testes e o rastreamento de contatos", ou seja, a busca de pessoas que estiveram em contato com um paciente de COVID-19. Além disso, os franceses devem evitar as reuniões com muitas pessoas em um local fechado, alertou Véran.
As reuniões com mais de 10 pessoas em via pública e com mais de 5.000 para grandes eventos continuam proibidas na França.
No total, 29.407 pessoas morreram vítimas do coronavírus no país. Nas últimas 24 horas foram registrados nove falecimentos em hospitais, o menor número desde março.
Com o cenário melhor e um mês após o início da flexibilização do confinamento, o presidente Emmanuel Macron anunciou no domingo que todos os restaurantes e escolas reabrirão as portas nesta segunda-feira.
Véran disse que em caso de retorno da epidemia, o governo "será capaz de retomar as medidas de proteção".