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Petrolíferas temem mais vazamentos por líquido corrosivo

Total já alertou a Shell de que o campo Shearwater pode estar em risco por fluido de perfuração que provocou o pior vazamento de gás no Mar do Norte

Plataforma Elgin no Mar do Norte, da petrolífera Total: fluído corrosivo provocou o pior vazamento de gás no Mar do Norte em 20 anos (TOTAL-ELGIN/Reuters/Total E&P/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 16h36.

Londres/Paris - Um fluido de perfuração corrosivo, que provocou o pior vazamento de gás no Mar do Norte em 20 anos, pode ameaçar poços em águas profundas semelhantes pelo mundo, e a petrolífera Total já alertou a Shell de que o campo Shearwater pode estar em risco.

Os fluidos corrosivos envolvidos no vazamento do campo Elgin, da Total, como o brometo de cálcio, são comumente usados em poços de águas profundas, e especialistas temem uma repetição do problema uma vez que os operadores, sob pressão para compensar o declínio da produção dos reservatórios convencionais, voltam-se para campos mais profundos, de altas temperaturas e maior pressão (HPHT, na sigla em inglês).

"Salmouras de brometo têm sido usadas ​​em milhares de poços desde a sua introdução na década de 1980," disse John Downs, engenheiro químico que dirige seu próprio grupo de consultoria, à Reuters. "Um extenso programa de reparo pode ser necessário caso as quebras causadas pela corrosão da salmoura de brometo de Elgin também estejam acontecendo em outros lugares." A Total está preocupada com uma possível recorrência no próprio campo de Elgin, e a companhia tem planos de fechar pelo menos dez outros poços do complexo além do que vazou, o que pode custar mais de 1,5 bilhão de libras (2,34 bilhões de dólares) para substituí-los.

O Mar do Norte é a região com o maior número de reservatórios de alta pressão e temperatura (HPHT, na sigla em inglês) do que qualquer outra bacia madura produtora de petróleo e gás.

O presidente da Total UK, Patrice de Vivies, disse à Reuters que havia cooperado especialmente próximo à Royal Dutch Shell em relação ao compartilhamento das informações sobre as causas do vazamento, ocorrido no início do ano passado.

"Com a Shell nós compartilhamos ainda mais, pois eles têm um campo vizinho, Shearwater, o que significa que eles podem ter, talvez, mas não idênticos, problemas semelhantes", disse de Vivies.

Como Elgin, o campo Shearwater da Shell é alimentado por um reservatório HPHT, onde as temperaturas podem atingir 140 graus Celsius.

A Shell declinou comentar.

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Londres/Paris - Um fluido de perfuração corrosivo, que provocou o pior vazamento de gás no Mar do Norte em 20 anos, pode ameaçar poços em águas profundas semelhantes pelo mundo, e a petrolífera Total já alertou a Shell de que o campo Shearwater pode estar em risco.

Os fluidos corrosivos envolvidos no vazamento do campo Elgin, da Total, como o brometo de cálcio, são comumente usados em poços de águas profundas, e especialistas temem uma repetição do problema uma vez que os operadores, sob pressão para compensar o declínio da produção dos reservatórios convencionais, voltam-se para campos mais profundos, de altas temperaturas e maior pressão (HPHT, na sigla em inglês).

"Salmouras de brometo têm sido usadas ​​em milhares de poços desde a sua introdução na década de 1980," disse John Downs, engenheiro químico que dirige seu próprio grupo de consultoria, à Reuters. "Um extenso programa de reparo pode ser necessário caso as quebras causadas pela corrosão da salmoura de brometo de Elgin também estejam acontecendo em outros lugares." A Total está preocupada com uma possível recorrência no próprio campo de Elgin, e a companhia tem planos de fechar pelo menos dez outros poços do complexo além do que vazou, o que pode custar mais de 1,5 bilhão de libras (2,34 bilhões de dólares) para substituí-los.

O Mar do Norte é a região com o maior número de reservatórios de alta pressão e temperatura (HPHT, na sigla em inglês) do que qualquer outra bacia madura produtora de petróleo e gás.

O presidente da Total UK, Patrice de Vivies, disse à Reuters que havia cooperado especialmente próximo à Royal Dutch Shell em relação ao compartilhamento das informações sobre as causas do vazamento, ocorrido no início do ano passado.

"Com a Shell nós compartilhamos ainda mais, pois eles têm um campo vizinho, Shearwater, o que significa que eles podem ter, talvez, mas não idênticos, problemas semelhantes", disse de Vivies.

Como Elgin, o campo Shearwater da Shell é alimentado por um reservatório HPHT, onde as temperaturas podem atingir 140 graus Celsius.

A Shell declinou comentar.

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