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Petro pede grande mobilização de camponeses para promover reforma agrária

Nesta semana, milhares de camponeses tomaram pacificamente a Agência Nacional de Terras (ANT) para exigir diálogo com o governo

Gustavo Petro, presidente da Colômbia (Agence France-Presse/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 10 de julho de 2024 às 17h38.

O presidente da Colômbia , Gustavo Petro, convocou nesta quarta-feira uma "mobilização maciça" de camponeses em 20 de julho, quando se inicia um novo período legislativo, para promover a reforma agrária que permitirá uma melhor distribuição de terras no país.

"Buscamos uma mobilização maciça do campesinato da Colômbia para a reforma agrária em 20 de julho em todo o país", escreveu Petro em mensagem na rede social X (ex-Twitter).

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O dia 20 de julho é o dia da independência da Colômbia, que é tradicionalmente comemorado com um desfile militar e a abertura da nova sessão do Congresso.

Milhares de camponeses tomaram pacificamente, esta semana, a Agência Nacional de Terras (ANT), administrada pelo Estado, para exigir diálogo com o governo e progresso na reforma agrária a fim de se conseguir uma melhor distribuição de terras no país.

Os camponeses, agrupados em sindicatos e associações, garantem que não são contra o governo, mas que o apoiam, e o que estão exigindo é que as promessas de aprovação da reforma agrária sejam aceleradas, uma das propostas de Petro em sua agenda de mudanças, com a qual ele pretende melhorar a distribuição de terras no país, que historicamente tem sido uma das causas estruturais do conflito armado.

No entanto, quase não houve progresso nessa reforma e, embora a ANT tenha aumentado a entrega de terras às vítimas do conflito, os tribunais ainda estão saturados e as sentenças de restituição estão atrasadas há décadas.

"Que cada comitê municipal de reforma agrária, que cada coordenador regional (...) cujo poder de contratar com o Estado está sendo retirado, violando o artigo 23 da Convenção Americana, que cada organização camponesa aliste a mobilização rural pela democracia e pela justiça rural", pediu Petro.

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