Mundo

Pesquisa diz que árabes desaprovam ações de Obama na região

Estudo mostra que o apoio ao presidente cresceu na região, mas se manteve abaixo dos 50%


	Obama: cerca de 7.000 árabes, de seis países, foram entrevistados em maio pelo instituto Zogby

	
	
 (AFP)

Obama: cerca de 7.000 árabes, de seis países, foram entrevistados em maio pelo instituto Zogby (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 16h18.

Os árabes acreditam que o governo do presidente americano, Barack Obama, realizou poucos avanços na construção do um Estado palestino, não deveria ter invadido a Síria e falhou em seu apoio aos líderes interinos no Egito, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira.

O estudo, realizado cinco anos depois do histórico discurso de Obama no Cairo, quando anunciou a intenção de estreitar os laços com o mundo árabe, mostra que o apoio ao presidente cresceu na região, mas se manteve abaixo dos 50%.

Cerca de 7.000 árabes, de seis países (Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Líbano e Marrocos) foram entrevistados em maio pelo instituto Zogby.

A pesquisa revela que muitos aprovam as negociações sobre o programa nuclear iraniano, mas não acreditam que as ambições atômicas de Teerã serão contidas.

A maioria dos árabes "têm muita pouca confiança em que os Estados Unidos estão comprometidos com um Estado palestino independente", diz o texto.

Sobre a guerra na Síria, a maior parte dos entrevistados acredita que o país deveria dar "maior atenção à crise humanitária dos refugiados".

Além disso, em meio a tensão política no Egito, a maior nação árabe do mundo, 53% dos das pessoas opinaram que os americanos não deram apoio suficiente ao governo militar interino que substituiu Mohamed Mursi.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaPalestinaPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país