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Pentágono investiga vazamentos para Hollywood de operação contra Bin Laden

Deputados querem saber se o departamento de Defesa deu informações secretas da operação para a diretora Kathryn Bigelow, que faz um filme sobre o assunto

Kathryn Bigelow ao vencer o Oscar: novo filme está planejado para outubro (Kevin Winter/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 17h49.

Washington - O Pentágono investiga possíveis vazamentos internos de informação ocorridos por causa das necessidades de um filme em preparação sobre o assassinato de Osama bin Laden , revelou nesta quinta-feira um legislador republicano.

A cineasta Kathryn Bigelow trabalha com o tema da busca e da eliminação do inimigo público número um dos Estados Unidos durante uma operação das forças especiais americanas em sua residência em Abbottabad, no Paquistão, no começo de maio.

O presidente da comissão de Segurança Interna da Câmara de Deputados, o republicano Peter King, diz temer que a cineasta e seu colaborador, Mark Bhoal, que se reuniram com altos funcionários de Defesa, tenham tido acesso a dados da operação considerados secretos e pediu, em agosto, ao Pentágono e à CIA que comecem uma investigação.

King enviou nesta quinta-feira à imprensa uma nota interna segundo a qual em 10 de dezembro a inspeção geral do departamento de Defesa anunciava que deveria começar imediatamente uma investigação sobre essas acusações.

"Este projeto abordará os registros de funcionários do ministério da Defesa ligados à comunicação de informação aos cineastas", informou o Pentágono em uma carta dirigida ao deputado.

A CIA comunicou a ele, em uma carta com data de 8 de novembro, que se preparava para por em prática uma política destinada a supervisionar suas relações com a indústria cinematográfica.

Segundo o legislador republicano, o filme que estreará em outubro, pouco antes da eleição presidencial do dia 6 de novembro, quando Barack Obama tentará sua reeleição.

A morte do chefe da Al-Qaeda é um dos maiores êxitos da política externa de seu mandato.

Interrogado sobre as acusações de King, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, as qualificou de "ridículas".

Kathryn Bigelow já tinha contado com a ajuda do Pentágono para filmar "Guerra ao Terror", que ganhou um Oscar de melhor filme e melhor cineasta em 2010.

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A cineasta Kathryn Bigelow trabalha com o tema da busca e da eliminação do inimigo público número um dos Estados Unidos durante uma operação das forças especiais americanas em sua residência em Abbottabad, no Paquistão, no começo de maio.

O presidente da comissão de Segurança Interna da Câmara de Deputados, o republicano Peter King, diz temer que a cineasta e seu colaborador, Mark Bhoal, que se reuniram com altos funcionários de Defesa, tenham tido acesso a dados da operação considerados secretos e pediu, em agosto, ao Pentágono e à CIA que comecem uma investigação.

King enviou nesta quinta-feira à imprensa uma nota interna segundo a qual em 10 de dezembro a inspeção geral do departamento de Defesa anunciava que deveria começar imediatamente uma investigação sobre essas acusações.

"Este projeto abordará os registros de funcionários do ministério da Defesa ligados à comunicação de informação aos cineastas", informou o Pentágono em uma carta dirigida ao deputado.

A CIA comunicou a ele, em uma carta com data de 8 de novembro, que se preparava para por em prática uma política destinada a supervisionar suas relações com a indústria cinematográfica.

Segundo o legislador republicano, o filme que estreará em outubro, pouco antes da eleição presidencial do dia 6 de novembro, quando Barack Obama tentará sua reeleição.

A morte do chefe da Al-Qaeda é um dos maiores êxitos da política externa de seu mandato.

Interrogado sobre as acusações de King, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, as qualificou de "ridículas".

Kathryn Bigelow já tinha contado com a ajuda do Pentágono para filmar "Guerra ao Terror", que ganhou um Oscar de melhor filme e melhor cineasta em 2010.

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