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Pelo menos 87 soldados ucranianos morreram em cerco rebelde

Pelo menos 87 soldados ucranianos morreram durante cerco a cidade de Ilovaisk, região de Donetsk

Chinelo ensanguentado após bombardeio na periferia de Donetsk, na Ucrânia (REUTERS/Maxim Shemetov)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 11h16.

Kiev - Pelo menos 87 soldados ucranianos morreram durante o cerco rebelde da cidade ucraniana de Ilovaisk, região de Donetsk, informou nesta quarta-feira o comando militar da Ucrânia .

"Nos últimos dois dias recebemos 87 corpos. Pertencem a distintas unidades militares. Mas a maioria são voluntários", assegurou Mikhail Logvinov, subcomissário militar da região de Zaporozhie, às agências locais.

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Segundo a imprensa ucraniana, muitos foram mortos ao tentar romper o cerco após se negar a depor as armas, como exigiam os insurgentes pró-Rússia.

O chefe da Rada Suprema (Legislativo), Alexander Turchinov, pediu hoje ao presidente, Petro Poroshenko, que declarasse um dia de luto nacional devido à tragédia.

Na sexta-feira o líder russo, Vladimir Putin , se dirigiu aos rebeldes para que abrissem um corredor humanitário que permitisse a saída dos soldados ucranianos cercados em Ilovaisk.

Em resposta, os rebeldes aceitaram a proposta, mas com a condição de que as forças governamentais entregassem seus tanques e armas de fogo.

O batalhão de voluntários "Crimeia" confirmou no domingo um grande número de baixas em suas fileiras, que teriam ocorrido quando as forças leais a Kiev foram atacadas no início da retirada através do corredor estipulado com os rebeldes.

"Esse é o corredor que foi preparado pela Rússia: centenas de corpos e dezenas de prisioneiros. Não havia nenhum corredor. Nossa coluna foi baleada à vontade", assinala a nota pendurada pelo batalhão em sua página de Facebook.

Segundo a imprensa local, milicianos fortemente armados teriam rodeado durante dias a milhares de soldados governamentais com a ajuda das tropas e carros de combate russos.

Enquanto, de acordo com os separatistas, mais de 120 soldados ucranianos teriam morrido ou recebido ferimentos ao tentar romper o cerco.

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