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Pelo menos 56 britânicas viajaram à Síria em 2015

No último ano houve casos notórios de várias famílias com crianças que viajaram à Síria

Estado Islâmico: "Estamos muito preocupados pela quantidade de meninas e mulheres jovens e inclusive famílias que tomam a decisão de ir à Síria" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 09h08.

Londres - Pelo menos 56 britânicas viajaram à Síria em 2015, informou nesta terça-feira a Polícia Metropolitana de Londres (MET), ao mesmo tempo que apresentou um vídeo para tentar desmotivar as mulheres de se deslocarem ao país árabe, em guerra desde 2011.

Depois da gravação, que mostra três refugiadas sírias narram as penúrias de viver em um conflito armado, a subcomissária adjunta da MET, Hellen Ball, ressaltou que muitas das mulheres não têm consciência dos riscos que enfrentam.

"Estamos muito preocupados pela quantidade de meninas e mulheres jovens e inclusive famílias que tomam a decisão de ir à Síria, sem ser conscientes dos riscos que enfrentam em sua chegada e do fato de que seguramente jamais poderão retornar a seu lar com suas destroçadas famílias", declarou.

O vídeo revela "a dura realidade vivida pelas mulheres e pelas crianças em um país devastado pela guerra" e espera-se que sirva para que as jovens "meditem sobre o enorme erro que cometeriam se forem embora", acrescentou.

No último ano houve casos notórios de várias famílias com crianças que viajaram à Síria, e comoveu o país o de três estudantes de um instituto que fugiram do Reino Unido em fevereiro.

A Polícia suspeita que alguma destas três meninas, de entre 15 e 16 anos, pode ter se casado com um guerrilheiro do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A MET calcula que cerca de 700 britânicos viajaram à Síria e Iraque para combater junto a grupos extremistas como o EI, e estima que a metade deles já teria retornado ao Reino Unido.

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Londres - Pelo menos 56 britânicas viajaram à Síria em 2015, informou nesta terça-feira a Polícia Metropolitana de Londres (MET), ao mesmo tempo que apresentou um vídeo para tentar desmotivar as mulheres de se deslocarem ao país árabe, em guerra desde 2011.

Depois da gravação, que mostra três refugiadas sírias narram as penúrias de viver em um conflito armado, a subcomissária adjunta da MET, Hellen Ball, ressaltou que muitas das mulheres não têm consciência dos riscos que enfrentam.

"Estamos muito preocupados pela quantidade de meninas e mulheres jovens e inclusive famílias que tomam a decisão de ir à Síria, sem ser conscientes dos riscos que enfrentam em sua chegada e do fato de que seguramente jamais poderão retornar a seu lar com suas destroçadas famílias", declarou.

O vídeo revela "a dura realidade vivida pelas mulheres e pelas crianças em um país devastado pela guerra" e espera-se que sirva para que as jovens "meditem sobre o enorme erro que cometeriam se forem embora", acrescentou.

No último ano houve casos notórios de várias famílias com crianças que viajaram à Síria, e comoveu o país o de três estudantes de um instituto que fugiram do Reino Unido em fevereiro.

A Polícia suspeita que alguma destas três meninas, de entre 15 e 16 anos, pode ter se casado com um guerrilheiro do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A MET calcula que cerca de 700 britânicos viajaram à Síria e Iraque para combater junto a grupos extremistas como o EI, e estima que a metade deles já teria retornado ao Reino Unido.

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