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Pelo menos 16 pessoas morrem em ataques das forças de segurança na Síria

Cerca de 5 mil pessoas já foram assassinadas durantes os protestos contra o governo

Protestos na Síria (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2012 às 13h08.

Cairo - Pelo menos 16 pessoas morreram neste domingo na Síria , a maioria em Idlib e Homs, em novos ataques das forças leais ao regime de Bashar al Assad, denunciaram os Comitês de Coordenação Local.

De acordo com o grupo opositor, o incidente mais sangrento aconteceu em Idlib, onde os agentes de segurança atacaram um ônibus e mataram nove passageiros.

Além disso, ocorreram enfrentamentos entre o Exército e militares desertores nesta província, nas localidades de Yisr al Shugur.

Segundo os Comitês, outras seis pessoas morreram em Homs, um dos principais redutos dos rebeldes e o local mais castigado pelos ataques das forças de segurança. Um militar foi assassinado por se negar a disparar contra os manifestantes.

No bairro de Bab Amro, em Homs, a explosão de uma bomba deixou um grande número de feridos, a maioria mulheres e crianças que estavam comprando pão.

Nas localidades de Zabadany e Madaya, nos arredores de Damasco, os tanques do Exército reiniciaram seus bombardeios contra casas de civis logo após os observadores da Liga Árabe deixarem a região.

Apesar de representantes da organização árabe seguirem trabalhando na Síria, a violência no país não diminuiu. Desde o início dos protestos que pedem a saída de Assad do poder, em março do ano passado, cerca de cinco mil pessoas já morreram na Síria, segundo dados da Onu.

A delegação deve sair do país em 19 de janeiro e o relatório do grupo será analisado dois dias depois numa reunião da Liga Árabe.

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Cairo - Pelo menos 16 pessoas morreram neste domingo na Síria , a maioria em Idlib e Homs, em novos ataques das forças leais ao regime de Bashar al Assad, denunciaram os Comitês de Coordenação Local.

De acordo com o grupo opositor, o incidente mais sangrento aconteceu em Idlib, onde os agentes de segurança atacaram um ônibus e mataram nove passageiros.

Além disso, ocorreram enfrentamentos entre o Exército e militares desertores nesta província, nas localidades de Yisr al Shugur.

Segundo os Comitês, outras seis pessoas morreram em Homs, um dos principais redutos dos rebeldes e o local mais castigado pelos ataques das forças de segurança. Um militar foi assassinado por se negar a disparar contra os manifestantes.

No bairro de Bab Amro, em Homs, a explosão de uma bomba deixou um grande número de feridos, a maioria mulheres e crianças que estavam comprando pão.

Nas localidades de Zabadany e Madaya, nos arredores de Damasco, os tanques do Exército reiniciaram seus bombardeios contra casas de civis logo após os observadores da Liga Árabe deixarem a região.

Apesar de representantes da organização árabe seguirem trabalhando na Síria, a violência no país não diminuiu. Desde o início dos protestos que pedem a saída de Assad do poder, em março do ano passado, cerca de cinco mil pessoas já morreram na Síria, segundo dados da Onu.

A delegação deve sair do país em 19 de janeiro e o relatório do grupo será analisado dois dias depois numa reunião da Liga Árabe.

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