Pelo menos 140 morrem em protestos contra governo na Etiópia
Não houve uma resposta imediata do governo etíope, que anteriormente tinha indicado que apenas cinco pessoas morreram
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 07h18.
Pelo menos 140 pessoas morreram na Etiópia nos últimos dois meses em ações de repressão a protestos contra o governo, motivados por planos para expandir a capital para áreas agrícolas, denunciou hoje (8) a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).
“As forças de segurança mataram pelo menos 140 manifestantes e feriram muito mais, de acordo com ativistas. Esta pode ser a maior crise a atingir a Etiópia desde a violência nas eleições de 2005”, disse Felix Horne, da HRW. O número divulgado pela organização é quase o dobro do apresentado no mês passado (75).
Não houve uma resposta imediata do governo etíope, que anteriormente tinha indicado que apenas cinco pessoas morreram.
Os protestos começaram em novembro, quando estudantes se opuseram aos planos do governo de se apoderar de terrenos de várias localidades na região de Oromia, gerando receios de que Addis Abeba vá ficar com terras tradicionalmente ocupadas pelos oromo, o maior grupo étnico do país.
“Nas últimas oito semanas, a maior região da Etiópia, Oromia, tem sido palco de uma onda de protestos contra a expansão da fronteira municipal da capital", disse Horne.
“Os protestos, geralmente pacíficos, foram motivados pelo receio de que essa expansão vá despejar os agricultores Oromo de suas terras, a mais nova de uma longa lista de queixas do grupo contra o governo”, afirmou.
Pelo menos 140 pessoas morreram na Etiópia nos últimos dois meses em ações de repressão a protestos contra o governo, motivados por planos para expandir a capital para áreas agrícolas, denunciou hoje (8) a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).
“As forças de segurança mataram pelo menos 140 manifestantes e feriram muito mais, de acordo com ativistas. Esta pode ser a maior crise a atingir a Etiópia desde a violência nas eleições de 2005”, disse Felix Horne, da HRW. O número divulgado pela organização é quase o dobro do apresentado no mês passado (75).
Não houve uma resposta imediata do governo etíope, que anteriormente tinha indicado que apenas cinco pessoas morreram.
Os protestos começaram em novembro, quando estudantes se opuseram aos planos do governo de se apoderar de terrenos de várias localidades na região de Oromia, gerando receios de que Addis Abeba vá ficar com terras tradicionalmente ocupadas pelos oromo, o maior grupo étnico do país.
“Nas últimas oito semanas, a maior região da Etiópia, Oromia, tem sido palco de uma onda de protestos contra a expansão da fronteira municipal da capital", disse Horne.
“Os protestos, geralmente pacíficos, foram motivados pelo receio de que essa expansão vá despejar os agricultores Oromo de suas terras, a mais nova de uma longa lista de queixas do grupo contra o governo”, afirmou.