Patrocinadores se dizem preocupados com corrupção na FIFA
Patrocinadores da Copa do Mundo como Nike, Adidas e Budweiser manifestaram preocupação após o escândalo de corrupção na FIFA explodir
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 20h12.
Nova York - Vários patrocinadores da Copa do Mundo , como McDonald's, Nike, Adidas e Budweiser, manifestaram nesta quarta-feira sua profunda preocupação depois que a Federação Internacional de Futebol ( FIFA ) se viu envolvida em um escândalo de suposta corrupção .
Nenhum dos patrocinadores está envolvido no escândalo, em que sete dirigentes foram detidos na Suíça a pedido da justiça americana e as empresas destacaram que esperam transparência e um comportamento ético de parte da FIFA.
Até agora, nenhuma dessas empresas, cujos recursos são essenciais para a FIFA, mas cujos esforços de marketing podem ser afetados pelo escândalo, chegou a anunciar uma eventual retirada do apoio a este esporte tão popular.
O grupo americano de artigos esportivos Nike, um dos patrocinadores da FIFA e da seleção brasileira de futebol, anunciou ter cooperado com as autoridades.
"Cooperamos e continuaremos cooperando com as autoridades", informou a marca em um e-mail enviado à AFP.
Segundo o Departamento de Justiça americano (DoJ), subornos e corrupção marcaram "a eleição presidencial da FIFA em 2011 e (...) acordos sobre o patrocínio da seleção brasileira de futebol por uma grande companhia americana de produtos esportivos".
A Nike não é citada de forma explícita pelas autoridades americanas, mas é o patrocinadora oficial da seleção de futebol brasileira.
"Como os torcedores (do futebol) em todos os lugares, o jogo nos apaixona e estas sérias acusações nos preocupam", acrescentou a empresa americana.
"A Nike acredita na ética e o jogo limpo, tanto nos negócios como no esporte, e se opõe fortemente a toda forma de manipulação ou de corrupção", acrescentou.
Empresas cobram transparência
Outros patrocinadores também se manifestaram depois que a Fifa foi atingida nesta quarta-feira por um duplo terremoto, com a prisão de sete autoridades suspeitas de corrupção a pedido da justiça americana e a apreensão de documentos eletrônicos em sua sede na Suíça, em uma investigação penal por suspeitas de lavagem de dinheiro e gestão desleal relacionadas à escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar.
"Esperamos que todos os nossos parceiros mantenham padrões éticos fortes e operem com transparência", manifestou-se a Budweiser, filial americana da gigante belgo-brasileira da cerveja, AB Inbev.
A rede de restaurantes McDonald's anunciou estar "extremamente" preocupada com as acusações de corrupção contra a máxima autoridade do futebol.
"O McDonald's leva muito a sério as questões relacionadas à ética e à corrupção, e as informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos são extremamente preocupantes", declarou o grupo em um e-mail à AFP.
A multinacional americana indica estar em constante contato com a Fifa desde que o escândalo estourou. "Vamos continuar acompanhando de perto a situação", acrescentou a empresa, sem indicar se este caso irá afetar o seu apoio financeiro à organização.
A fabricante de vestuário e acessórios esportivos Adidas informou, por sua vez, que vai continuar a apoiar o futebol, lembrando que defende uma cultura que "promove elevados padrões de ética" e que espera o mesmo de seus parceiros.
"Em vista das informações divulgadas hoje, só podemos incentivar a Fifa a continuar a estabelecer e manter padrões consistentes com a transparência em tudo o que faz", destacou um comunicado enviado por e-mail à AFP.
Nova York - Vários patrocinadores da Copa do Mundo , como McDonald's, Nike, Adidas e Budweiser, manifestaram nesta quarta-feira sua profunda preocupação depois que a Federação Internacional de Futebol ( FIFA ) se viu envolvida em um escândalo de suposta corrupção .
Nenhum dos patrocinadores está envolvido no escândalo, em que sete dirigentes foram detidos na Suíça a pedido da justiça americana e as empresas destacaram que esperam transparência e um comportamento ético de parte da FIFA.
Até agora, nenhuma dessas empresas, cujos recursos são essenciais para a FIFA, mas cujos esforços de marketing podem ser afetados pelo escândalo, chegou a anunciar uma eventual retirada do apoio a este esporte tão popular.
O grupo americano de artigos esportivos Nike, um dos patrocinadores da FIFA e da seleção brasileira de futebol, anunciou ter cooperado com as autoridades.
"Cooperamos e continuaremos cooperando com as autoridades", informou a marca em um e-mail enviado à AFP.
Segundo o Departamento de Justiça americano (DoJ), subornos e corrupção marcaram "a eleição presidencial da FIFA em 2011 e (...) acordos sobre o patrocínio da seleção brasileira de futebol por uma grande companhia americana de produtos esportivos".
A Nike não é citada de forma explícita pelas autoridades americanas, mas é o patrocinadora oficial da seleção de futebol brasileira.
"Como os torcedores (do futebol) em todos os lugares, o jogo nos apaixona e estas sérias acusações nos preocupam", acrescentou a empresa americana.
"A Nike acredita na ética e o jogo limpo, tanto nos negócios como no esporte, e se opõe fortemente a toda forma de manipulação ou de corrupção", acrescentou.
Empresas cobram transparência
Outros patrocinadores também se manifestaram depois que a Fifa foi atingida nesta quarta-feira por um duplo terremoto, com a prisão de sete autoridades suspeitas de corrupção a pedido da justiça americana e a apreensão de documentos eletrônicos em sua sede na Suíça, em uma investigação penal por suspeitas de lavagem de dinheiro e gestão desleal relacionadas à escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar.
"Esperamos que todos os nossos parceiros mantenham padrões éticos fortes e operem com transparência", manifestou-se a Budweiser, filial americana da gigante belgo-brasileira da cerveja, AB Inbev.
A rede de restaurantes McDonald's anunciou estar "extremamente" preocupada com as acusações de corrupção contra a máxima autoridade do futebol.
"O McDonald's leva muito a sério as questões relacionadas à ética e à corrupção, e as informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos são extremamente preocupantes", declarou o grupo em um e-mail à AFP.
A multinacional americana indica estar em constante contato com a Fifa desde que o escândalo estourou. "Vamos continuar acompanhando de perto a situação", acrescentou a empresa, sem indicar se este caso irá afetar o seu apoio financeiro à organização.
A fabricante de vestuário e acessórios esportivos Adidas informou, por sua vez, que vai continuar a apoiar o futebol, lembrando que defende uma cultura que "promove elevados padrões de ética" e que espera o mesmo de seus parceiros.
"Em vista das informações divulgadas hoje, só podemos incentivar a Fifa a continuar a estabelecer e manter padrões consistentes com a transparência em tudo o que faz", destacou um comunicado enviado por e-mail à AFP.