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Passeata pró-imigrantes espera reunir milhares nos EUA

Grupos cobram a aprovação de uma lei que permita a eventual legalização de estimados 11 milhões de imigrantes sem documentos

Garota segura banner em uma manifestação a favor da reforma da imigração que deverá ser aprovada no Congresso, em Nova Jersey (Eduardo Munoz/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 10h51.

Washington - Grupos a favor da reforma da imigração nos EUA esperam reunir dezenas de milhares de pessoas diante do Congresso norte-americano, nesta quarta-feira, para cobrar a aprovação de uma lei que permita a eventual legalização de estimados 11 milhões de imigrantes sem documentos.

No domingo, dois importantes senadores disseram que o projeto de lei sobre a imigração deve terminar de tramitar nesta semana no Senado. O tema ganhou força no Congresso depois da reeleição do presidente Barack Obama, em novembro, com expressivo apoio do eleitorado hispânico.

Desde então, a oposição republicana passou a dedicar mais atenção ao tema da imigração, na esperança de recuperar espaço junto ao eleitorado de origem latino-americana -- a minoria que mais cresce nos EUA.

Kica Matos, diretora de direitos da imigração do Centro para a Mudança Comunitária, uma das entidades organizadoras do ato, disse que os manifestantes querem pressionar o Congresso a aprovar uma lei em que "o caminho até a cidadania seja claro e expedito, e não seja vinculado a nada semelhante à fiscalização (da segurança fronteiriça)".

Cerca de cem organizações, incluindo sindicatos, organizam o chamado Comício Nacional pela Cidadania.

O projeto que tramita no Senado, onde os democratas têm maioria, inclui o estabelecimento de novas regras para a concessão de cidadania norte-americana a imigrantes sem documentos que já estejam presentes no país, e também medidas para reforçar o controle da fronteira e para permitir que as empresas dos EUA supram a demanda por trabalhadores qualificados ou não.

Na Câmara, onde os republicanos são maioria, um grupo bipartidário está desenvolvendo a sua própria versão da lei, que também prevê regras para a obtenção da cidadania.

Se as duas versões forem aprovadas nas suas respectivas Casas, seria preciso conciliá-las para submeter o projeto consolidado a uma nova votação e em seguida submetê-lo à sanção presidencial.

Vários republicanos dizem apoiar o estabelecimento de um caminho para a legalização de imigrantes, mas relutam em adotar um projeto que leve à cidadania, por entenderem que isso recompensa pessoas que violaram leis.

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No domingo, dois importantes senadores disseram que o projeto de lei sobre a imigração deve terminar de tramitar nesta semana no Senado. O tema ganhou força no Congresso depois da reeleição do presidente Barack Obama, em novembro, com expressivo apoio do eleitorado hispânico.

Desde então, a oposição republicana passou a dedicar mais atenção ao tema da imigração, na esperança de recuperar espaço junto ao eleitorado de origem latino-americana -- a minoria que mais cresce nos EUA.

Kica Matos, diretora de direitos da imigração do Centro para a Mudança Comunitária, uma das entidades organizadoras do ato, disse que os manifestantes querem pressionar o Congresso a aprovar uma lei em que "o caminho até a cidadania seja claro e expedito, e não seja vinculado a nada semelhante à fiscalização (da segurança fronteiriça)".

Cerca de cem organizações, incluindo sindicatos, organizam o chamado Comício Nacional pela Cidadania.

O projeto que tramita no Senado, onde os democratas têm maioria, inclui o estabelecimento de novas regras para a concessão de cidadania norte-americana a imigrantes sem documentos que já estejam presentes no país, e também medidas para reforçar o controle da fronteira e para permitir que as empresas dos EUA supram a demanda por trabalhadores qualificados ou não.

Na Câmara, onde os republicanos são maioria, um grupo bipartidário está desenvolvendo a sua própria versão da lei, que também prevê regras para a obtenção da cidadania.

Se as duas versões forem aprovadas nas suas respectivas Casas, seria preciso conciliá-las para submeter o projeto consolidado a uma nova votação e em seguida submetê-lo à sanção presidencial.

Vários republicanos dizem apoiar o estabelecimento de um caminho para a legalização de imigrantes, mas relutam em adotar um projeto que leve à cidadania, por entenderem que isso recompensa pessoas que violaram leis.

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