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Partidos israelenses tem últimas ações para atrair indecisos

As últimas pesquisas dão a vitória para a União Sionista, que obteria 24 deputados, frente aos 20 ou 21 que receberia o Likud

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o líder da coalizão União Sionista e líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog, realizaram hoje diversos atos eleitorais (Sebastian Scheiner/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 14h35.

Jerusalém - Os partidos de Israel fazem nesta segunda-feira os últimos esforços para convencer os cidadãos indecisos, que podem ser determinantes para as eleições programadas para amanhã.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o líder da coalizão União Sionista e líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog, realizaram hoje diversos atos eleitorais e defenderam a união social e um país aberto para todos os setores sociais.

Na visita que fez para Har Homa (um bairro judaico na zona ocupada de Jerusalém), Netanyahu ressaltou a necessidade de preservar a unidade da cidade e expressou seu compromisso de "continuar trabalhando" para evitar qualquer divisão.

Ontem, o primeiro-ministro afirmou no comício que a direita israelense realizou na Praça Yitzhak Rabine, Tel Aviv, que "Jerusalém é nossa capital eterna e indivisível e não será dividida".

Por sua parte, em um encontro com simpatizantes de sua coalizão, Herzog fez uma chamada aos eleitores de centro para que apoiem a União Sionista e não dispersem seus votos.

Herzog se dirigiu concretamente aos seguidores do partido centrista Yesh Atid (Há Futuro), liderado por Yair Lapid, para que votem em sua coalizão, pois caso contrário, "os votos só servirão para terminar apoiando" Netanyahu no jogo da aritmética parlamentar.

O líder trabalhista expressou seu compromisso em ser o primeiro-ministro "de todos os israelenses", sem diferenças de grupos, credos ou ideologias.

"Prometo: serei o primeiro-ministro de todos e para todos, para a direita e a esquerda, para os ultra-ortodoxos e os laicos, para os árabes, os drusos, os circassianos. Serei o primeiro-ministro do centro e da periferia, dos estudantes e das pessoas da terceira idade", afirmou.

As últimas pesquisas dão a vitória para a União Sionista, que obteria 24 deputados, frente aos 20 ou 21 que receberia o Likud, uma margem que, devido à fragmentação do voto em Israel, pode ser insuficiente para a centro-esquerda formar governo.

Neste caso, o Likud seria o mais beneficiado pela fragmentação do voto, pois no parlamento haveria mais representação de forças de direita e extrema direita que de centro e esquerda, o que unido ao apoio dos partidos ultra-ortodoxos, pode determinar que Netanyahu siga à frente do Executivo israelense.

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Na visita que fez para Har Homa (um bairro judaico na zona ocupada de Jerusalém), Netanyahu ressaltou a necessidade de preservar a unidade da cidade e expressou seu compromisso de "continuar trabalhando" para evitar qualquer divisão.

Ontem, o primeiro-ministro afirmou no comício que a direita israelense realizou na Praça Yitzhak Rabine, Tel Aviv, que "Jerusalém é nossa capital eterna e indivisível e não será dividida".

Por sua parte, em um encontro com simpatizantes de sua coalizão, Herzog fez uma chamada aos eleitores de centro para que apoiem a União Sionista e não dispersem seus votos.

Herzog se dirigiu concretamente aos seguidores do partido centrista Yesh Atid (Há Futuro), liderado por Yair Lapid, para que votem em sua coalizão, pois caso contrário, "os votos só servirão para terminar apoiando" Netanyahu no jogo da aritmética parlamentar.

O líder trabalhista expressou seu compromisso em ser o primeiro-ministro "de todos os israelenses", sem diferenças de grupos, credos ou ideologias.

"Prometo: serei o primeiro-ministro de todos e para todos, para a direita e a esquerda, para os ultra-ortodoxos e os laicos, para os árabes, os drusos, os circassianos. Serei o primeiro-ministro do centro e da periferia, dos estudantes e das pessoas da terceira idade", afirmou.

As últimas pesquisas dão a vitória para a União Sionista, que obteria 24 deputados, frente aos 20 ou 21 que receberia o Likud, uma margem que, devido à fragmentação do voto em Israel, pode ser insuficiente para a centro-esquerda formar governo.

Neste caso, o Likud seria o mais beneficiado pela fragmentação do voto, pois no parlamento haveria mais representação de forças de direita e extrema direita que de centro e esquerda, o que unido ao apoio dos partidos ultra-ortodoxos, pode determinar que Netanyahu siga à frente do Executivo israelense.

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