Partidos dos EUA finalizam legislação sobre pacto iraniano
Corker negociou diretamente os conteúdos do texto com o senador Ben Cardin, o democrata de maior categoria do comitê, que analisará o projeto ainda esta tarde
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2015 às 14h35.
Washington - O republicano Bob Corker, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos , anunciou nesta terça-feira que tem um acordo bipartidário sobre sua proposta legislativa para obrigar o governo de Barack Obama a fazer com que o Congresso revise o acordo nuclear alcançado com o Irã .
Corker negociou diretamente os conteúdos do texto com o senador Ben Cardin, o democrata de maior categoria do comitê, que analisará o projeto ainda esta tarde.
"Acho que alcançamos um equilíbrio justo e exato que será votado hoje e tenho a esperança que seja muito, muito bem-sucedido", disse Corker no programa "New Day" da emissora "CNN".
Os partidários do projeto de lei de Corker estão buscando o maior consenso possível entre os democratas, para poder conseguir os 67 votos necessários que permitam evitar o veto de Obama sobre a legislação.
Como condição para apoiar o texto, os democratas pediram modificações na linguagem da lei, que originalmente estabelecia um período de revisão de 60 dias para o Congresso durante o qual Obama não poderia suspender sanções ao Irã de maneira unilateral nem fazer nenhum tipo de concessão.
Neste sentido, o senador democrata Chris Coons disse que apresentará hoje duas emendas durante a avaliação do projeto dentro do Comitê, a primeira para encurtar o período de revisão para 30 dias, e a segunda referente à eliminação de uma disposição que obriga o governo a certificar como parte do acordo que o Irã já não apoia organizações terroristas como o Hezbollah.
O secretário de Estado americano, John Kerry, esteve esta manhã no Capitólio para se reunir com os legisladores e informar-lhes pessoalmente sobre o acordo preliminar alcançado em Lausanne (Suíça) semanas atrás, a fim de convencer-lhes que retrocedam em seu empenho de pôr objeções ao pacto.
O debate que está acontecendo no Congresso poderia afetar as negociações, que devem passar por uma etapa de concretização técnica até o final de junho, quando se prevê que se feche o acordo final com Teerã.
Washington - O republicano Bob Corker, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos , anunciou nesta terça-feira que tem um acordo bipartidário sobre sua proposta legislativa para obrigar o governo de Barack Obama a fazer com que o Congresso revise o acordo nuclear alcançado com o Irã .
Corker negociou diretamente os conteúdos do texto com o senador Ben Cardin, o democrata de maior categoria do comitê, que analisará o projeto ainda esta tarde.
"Acho que alcançamos um equilíbrio justo e exato que será votado hoje e tenho a esperança que seja muito, muito bem-sucedido", disse Corker no programa "New Day" da emissora "CNN".
Os partidários do projeto de lei de Corker estão buscando o maior consenso possível entre os democratas, para poder conseguir os 67 votos necessários que permitam evitar o veto de Obama sobre a legislação.
Como condição para apoiar o texto, os democratas pediram modificações na linguagem da lei, que originalmente estabelecia um período de revisão de 60 dias para o Congresso durante o qual Obama não poderia suspender sanções ao Irã de maneira unilateral nem fazer nenhum tipo de concessão.
Neste sentido, o senador democrata Chris Coons disse que apresentará hoje duas emendas durante a avaliação do projeto dentro do Comitê, a primeira para encurtar o período de revisão para 30 dias, e a segunda referente à eliminação de uma disposição que obriga o governo a certificar como parte do acordo que o Irã já não apoia organizações terroristas como o Hezbollah.
O secretário de Estado americano, John Kerry, esteve esta manhã no Capitólio para se reunir com os legisladores e informar-lhes pessoalmente sobre o acordo preliminar alcançado em Lausanne (Suíça) semanas atrás, a fim de convencer-lhes que retrocedam em seu empenho de pôr objeções ao pacto.
O debate que está acontecendo no Congresso poderia afetar as negociações, que devem passar por uma etapa de concretização técnica até o final de junho, quando se prevê que se feche o acordo final com Teerã.