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Partido de golpista de Madagascar ganha eleições

A plataforma integrada por simpatizantes do ex-presidente golpista de Madagascar, Andry Rajoelina, foi o partido mais votado nas eleições

Rua movimentada em Antananarivo, em Madagascar: eleições foram realizadas em 20 de dezembro (Tom Turner/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 12h20.

Antananarivo - A plataforma MAPAR, integrada por simpatizantes do ex-presidente golpista de Madagascar, Andry Rajoelina, foi o partido mais votado nas eleições legislativas de dezembro, informaram nesta quinta-feira as autoridades.

A Corte Eleitoral Especial (CES) divulgou nesta quinta-feira os resultados eleitorais definitivos do pleito, realizados em 20 de dezembro, coincidindo com a segunda rodada das eleições presidenciais que deram o triunfo a Hery Rajaonarimampianina, ex-ministro de Finanças do próprio Rajoelina.

MAPAR obteve 49 das 151 cadeiras da Assembleia Nacional, porcentagem superior ao resto das forças, de modo que a formação poderá propor o primeiro-ministro do país, cargo que poderia ser ocupado pelo ex-presidente Rajoelina.

O ex-mandatário dirigiu um governo de transição após o golpe de Estado que, com o apoio do Exército, derrubou Marc Ravalomanana em 2009.

Rajaonarimampianina concorreu às eleições presidenciais respaldado pelo próprio Rajoelina, mas como líder do partido "Hery Vaovao ho an"i Madagasikara" (Força Nova por Madagascar), que quase não obteve representação parlamentar.

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Antananarivo - A plataforma MAPAR, integrada por simpatizantes do ex-presidente golpista de Madagascar, Andry Rajoelina, foi o partido mais votado nas eleições legislativas de dezembro, informaram nesta quinta-feira as autoridades.

A Corte Eleitoral Especial (CES) divulgou nesta quinta-feira os resultados eleitorais definitivos do pleito, realizados em 20 de dezembro, coincidindo com a segunda rodada das eleições presidenciais que deram o triunfo a Hery Rajaonarimampianina, ex-ministro de Finanças do próprio Rajoelina.

MAPAR obteve 49 das 151 cadeiras da Assembleia Nacional, porcentagem superior ao resto das forças, de modo que a formação poderá propor o primeiro-ministro do país, cargo que poderia ser ocupado pelo ex-presidente Rajoelina.

O ex-mandatário dirigiu um governo de transição após o golpe de Estado que, com o apoio do Exército, derrubou Marc Ravalomanana em 2009.

Rajaonarimampianina concorreu às eleições presidenciais respaldado pelo próprio Rajoelina, mas como líder do partido "Hery Vaovao ho an"i Madagasikara" (Força Nova por Madagascar), que quase não obteve representação parlamentar.

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