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Partido de Berlusconi adverte sobre colapso de coalisão

Membros do PDL advertiram que poderiam derrubar o governo caso aliados votassem pela expulsão o ex-primeiro-ministro do parlamento

Silvio Berlusconi: votação no Senado pode culminar com a expulsão do ex-primeiro-ministro após sua condenação por fraude fiscal (REUTERS/Alessandro Bianchi)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 15h44.

Roma - Membros do partido de centro-direita de Silvio Berlusconi advertiram abertamente, neste domingo, que poderiam derrubar o governo italiano caso seus aliados da coalisão de centro-esquerda votassem, no próximo mês, pela expulsão o ex-primeiro-ministro do parlamento.

As relações entre o partido Povo da Liberdade (PDL) de Berlusconi e o Partido Democrata (PD) do primeiro-ministro Enrico Letta estão próximas de um ponto de ruptura antes de uma votação no Senado que pode culminar com a expulsão do ex-primeiro-ministro, de 76 anos, após sua condenação por fraude fiscal.

"Eleições antecipadas serão inevitáveis se o PD votar para retirar Berlusconi e no caso de o presidente (Giorgio) Napolitano decidir que nenhuma outra maioria viável exista", disse o senador do PDL Sandro Bondi ao jornal Corriere della Sera após uma cúpula do parido, no sábado.

Bondi, um aliado próximo de Berlusconi, afirmou que o PDL concordou na reunião em retirar seus ministros do governo se o bilionário perdesse seu cargo como senador, e que estava pronto para retornar às eleições com o magnata da mídia como seu candidato à primeiro-ministro.

Letta foi advertido de que um colapso do governo poderia prejudicar o começo da recuperação econômica enquanto a Itália tenta emergir de sua maior recessão pós-guerra. Ele, no entanto, expressou confiança de que os problemas da coalisão podem ser superados.

O frágil governo de esquerda-direita do premiê tem sido atormentado por discordâncias desde que os dois principais partidos foram obrigados a formar uma coalisão depois de um impasse na eleição nacional, em fevereiro.

Outra aliada leal de Berlusconi, a deputada Daniela Santanche, do PDL, disse ao jornal La Repubblica que os gaviões do PDL venceram o debate no encontro do partido, realizado no sábado em Milão, e que o governo de Letta está "terminado".

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Roma - Membros do partido de centro-direita de Silvio Berlusconi advertiram abertamente, neste domingo, que poderiam derrubar o governo italiano caso seus aliados da coalisão de centro-esquerda votassem, no próximo mês, pela expulsão o ex-primeiro-ministro do parlamento.

As relações entre o partido Povo da Liberdade (PDL) de Berlusconi e o Partido Democrata (PD) do primeiro-ministro Enrico Letta estão próximas de um ponto de ruptura antes de uma votação no Senado que pode culminar com a expulsão do ex-primeiro-ministro, de 76 anos, após sua condenação por fraude fiscal.

"Eleições antecipadas serão inevitáveis se o PD votar para retirar Berlusconi e no caso de o presidente (Giorgio) Napolitano decidir que nenhuma outra maioria viável exista", disse o senador do PDL Sandro Bondi ao jornal Corriere della Sera após uma cúpula do parido, no sábado.

Bondi, um aliado próximo de Berlusconi, afirmou que o PDL concordou na reunião em retirar seus ministros do governo se o bilionário perdesse seu cargo como senador, e que estava pronto para retornar às eleições com o magnata da mídia como seu candidato à primeiro-ministro.

Letta foi advertido de que um colapso do governo poderia prejudicar o começo da recuperação econômica enquanto a Itália tenta emergir de sua maior recessão pós-guerra. Ele, no entanto, expressou confiança de que os problemas da coalisão podem ser superados.

O frágil governo de esquerda-direita do premiê tem sido atormentado por discordâncias desde que os dois principais partidos foram obrigados a formar uma coalisão depois de um impasse na eleição nacional, em fevereiro.

Outra aliada leal de Berlusconi, a deputada Daniela Santanche, do PDL, disse ao jornal La Repubblica que os gaviões do PDL venceram o debate no encontro do partido, realizado no sábado em Milão, e que o governo de Letta está "terminado".

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