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Partidários de Mursi protestam em vários países

Aos gritos de "Mursi, presidente" e "abaixo os militares", centenas de pessoas se manifestaram neste sábado em Paris para denunciar o "golpe de Estado" no Egito

Protestos se espalham: em Istambul, movimento foi convocado por organizações pró-islamitas (©afp.com / Ozan Kose)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2013 às 17h48.

Paris- Defensores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi foram às ruas neste sábado, em vários países, para denunciar a violência contra as mobilizações da Irmandade Muçulmana .

Aos gritos de "Mursi, presidente" e "abaixo os militares", centenas de pessoas se manifestaram neste sábado em Paris para denunciar o "golpe de Estado" e a violência no Egito. "Estamos dispostos a protestar todos os dias, porque o que está acontecendo no Egito é terrível", declarou um manifestante franco-egípcio, de 37 anos.

Na Turquia, milhares de pessoas se concentraram em Istambul e em Konya (centro) hoje, convocadas por organizações pró-islamitas, para manifestar a favor do ex-presidente egípcio e contra os "massacres" do regime militar. "Abaixo, Al-Sisi (chefe do Exército)", "Mursi no poder!", gritavam cerca de 4.000 manifestantes reunidos na esplanada da mesquita do bairro de Eminonu, em Istambul.

Em Israel, milhares de árabes israelenses também expressaram em Nazareth seu apoio a Mursi, derrubado pelo Exército em 3 de julho passado. Seguindo o pregador xeque Raed Salah, uma autoridade do movimento islâmico, mais de 4.000 pessoas caminharam, levando bandeiras egípcias e retratos de Mursi. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o general Abdel Fatah Al Sisi, afirmando que ele "segue as ordens dos Estados Unidos".

Em Berna, mais de 100 simpatizantes dos Irmãos Muçulmanos, movimento ao qual Mursi pertence, foram às ruas convocados pela Liga de Muçulmanos da Suíça. Os manifestantes expressaram seu apoio às centenas de "mártires" mortos durante a evacuação à força dos partidários de Mursi de duas praças no Cairo, ocupadas há várias semanas.

Na última quarta-feira, as autoridades egípcias decretaram estado de emergência no país e toque de recolher noturno em algumas províncias. O Egito se transformou em um campo de batalha desde a retirada forçada dos acampamentos dos partidários de Mursi no Cairo. Mais de 750 pessoas morreram em quatro dias de confrontos.

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Aos gritos de "Mursi, presidente" e "abaixo os militares", centenas de pessoas se manifestaram neste sábado em Paris para denunciar o "golpe de Estado" e a violência no Egito. "Estamos dispostos a protestar todos os dias, porque o que está acontecendo no Egito é terrível", declarou um manifestante franco-egípcio, de 37 anos.

Na Turquia, milhares de pessoas se concentraram em Istambul e em Konya (centro) hoje, convocadas por organizações pró-islamitas, para manifestar a favor do ex-presidente egípcio e contra os "massacres" do regime militar. "Abaixo, Al-Sisi (chefe do Exército)", "Mursi no poder!", gritavam cerca de 4.000 manifestantes reunidos na esplanada da mesquita do bairro de Eminonu, em Istambul.

Em Israel, milhares de árabes israelenses também expressaram em Nazareth seu apoio a Mursi, derrubado pelo Exército em 3 de julho passado. Seguindo o pregador xeque Raed Salah, uma autoridade do movimento islâmico, mais de 4.000 pessoas caminharam, levando bandeiras egípcias e retratos de Mursi. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o general Abdel Fatah Al Sisi, afirmando que ele "segue as ordens dos Estados Unidos".

Em Berna, mais de 100 simpatizantes dos Irmãos Muçulmanos, movimento ao qual Mursi pertence, foram às ruas convocados pela Liga de Muçulmanos da Suíça. Os manifestantes expressaram seu apoio às centenas de "mártires" mortos durante a evacuação à força dos partidários de Mursi de duas praças no Cairo, ocupadas há várias semanas.

Na última quarta-feira, as autoridades egípcias decretaram estado de emergência no país e toque de recolher noturno em algumas províncias. O Egito se transformou em um campo de batalha desde a retirada forçada dos acampamentos dos partidários de Mursi no Cairo. Mais de 750 pessoas morreram em quatro dias de confrontos.

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