Mundo

Participação nas eleições na Ucrânia supera expectativas

'A participação dos eleitores é suficientemente alta, de 17,52%. É muito mais elevada do que esperávamos', declarou em entrevista Zhanna Usenko-Chornaya

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 11h00.

Kiev - A participação nas eleições presidenciais na Ucrânia, que estão sendo boicotadas pelos rebeldes pró-Rússia nas regiões de Donetsk e Lugansk, supera as expectativas, segundo o vice-presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC).

'A participação dos eleitores é suficientemente alta, de 17,52%. É muito mais elevada do que esperávamos', declarou em entrevista coletiva Zhanna Usenko-Chornaya.

Segundo as autoridades, os dados se referem à participação registrada nas primeiras três horas de votação em 182 das 213 circunscrições eleitorais do país.

Até o final da manhã no país, o maior nível de participação foi registrado na região de Kiev, onde 22,71% dos eleitores votaram.

No outro extremo estão as regiões de Donetsk e Lugansk, onde a participação, de acordo com a CEC, era de 5,48% e 8,23%, respectivamente.

Em Kiev, onde também está sendo eleito o prefeito da capital, 14,5% dos eleitores tinham participado do processo.

Mais de 33 milhões de ucranianos foram convocados para votar no novo presidente do país. Caso nenhum dos candidatos alcance 50% dos votos, haverá segundo turno daqui a em três semanas.

Segundo todas as pesquisas, o grande favorito é o magnata Petro Poroshenko, o 'Rei do Chocolate', principal patrocinador dos protestos contra o anterior governo, que poderia conseguir a vitória já no primeiro turno.

A segunda colocada nas pesquisas é a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, que tenta pela segunda vez se tornar presidente da Ucrânia, após ser derrotada em 2010 pelo agora deposto e exilado na Rússia Viktor Yanukovich.

Segundo a Comissão Eleitoral Central da Ucrânia, grande parte dos cinco milhões de eleitores em Donetsk e Lugansk não poderão exercer seu direito ao voto, devido ao boicote dos insurgentes russófonos. EFE

io-bsi/dk

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEuropaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Geórgia se prepara para a posse de um presidente com posições ultraconservadoras e antiocidentais

Ataques israelenses matam ao menos 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24h

Yoon autorizou exército sul-coreano a atirar para impor a lei marcial, segundo MP

Ex-presidente uruguaio 'Pepe' Mujica se recupera após cirurgia de câncer de esôfago