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Parlamento italiano busca saída para impasse eleitoral

Apesar do esforço, não há qualquer sinal de acordo para acabar com o impasse político após as inconclusivas eleições do mês passado

Visão geral dos parlamentares reunidos no Senado, em Roma: partidos até agora não conseguiram encontrar uma saída para o impasse criado pela eleição (Remo Casilli/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 12h58.

Roma - O Parlamento italiano reuniu-se nesta sexta-feira pela primeira vez desde a inconclusiva eleição do mês passado, mas não há qualquer sinal de acordo para acabar com o impasse político e formar um novo governo na problemática terceira maior economia da zona do euro.

Os partidos até agora não conseguiram encontrar uma saída para o impasse criado pela eleição, que deixou a centro-esquerda com maioria na Câmara dos Deputados, mas sem os assentos suficientes para controlar o Senado e formar um governo.

Dessa forma, um retorno precoce às urnas é a alternativa provável, causando mais incerteza e a ameaça de uma nova fase de turbulência no mercado financeiro, como a que ajudou a derrubar o governo de Silvio Berlusconi em 2011.

Tentativas do líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, de chegar a um acordo com o partido de protesto Movimento 5 Estrelas, de Beppe Grillo, foram rejeitadas. Bersani descartou a possibilidade de qualquer acordo com o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, cujo bloco de centro-direita é a segunda maior força no Parlamento.

Na quinta-feira, autoridades da centro-esquerda reconheceram que as ofertas para cooperação tinham sido rejeitadas. Mas repetiram que o grupo está disposto a fechar acordos sobre os influentes cargos de presidentes da Câmara e do Senado.

A primeira tarefa dos 630 deputados e 315 senadores presentes na sexta-feira será eleger os presidentes das Casas, que ocupam dois dos mais altos cargos de Estado e desempenham um papel central na gestão da agenda parlamentar.

Se o Movimento 5 Estrelas chegar a um acordo sobre os presidentes das Casas com o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, pode abrir caminho para um acordo mais amplo sobre a formação de um governo.

No entanto, Grillo prometeu não apoiar qualquer governo não conduzido por seu próprio partido. Ele tem rejeitado repetidamente qualquer acordo de bastidores com os partidos tradicionais, aos quais ele responsabiliza por terem arrastado a Itália para a crise.

Atualizado às 12h58min.

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Roma - O Parlamento italiano reuniu-se nesta sexta-feira pela primeira vez desde a inconclusiva eleição do mês passado, mas não há qualquer sinal de acordo para acabar com o impasse político e formar um novo governo na problemática terceira maior economia da zona do euro.

Os partidos até agora não conseguiram encontrar uma saída para o impasse criado pela eleição, que deixou a centro-esquerda com maioria na Câmara dos Deputados, mas sem os assentos suficientes para controlar o Senado e formar um governo.

Dessa forma, um retorno precoce às urnas é a alternativa provável, causando mais incerteza e a ameaça de uma nova fase de turbulência no mercado financeiro, como a que ajudou a derrubar o governo de Silvio Berlusconi em 2011.

Tentativas do líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, de chegar a um acordo com o partido de protesto Movimento 5 Estrelas, de Beppe Grillo, foram rejeitadas. Bersani descartou a possibilidade de qualquer acordo com o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, cujo bloco de centro-direita é a segunda maior força no Parlamento.

Na quinta-feira, autoridades da centro-esquerda reconheceram que as ofertas para cooperação tinham sido rejeitadas. Mas repetiram que o grupo está disposto a fechar acordos sobre os influentes cargos de presidentes da Câmara e do Senado.

A primeira tarefa dos 630 deputados e 315 senadores presentes na sexta-feira será eleger os presidentes das Casas, que ocupam dois dos mais altos cargos de Estado e desempenham um papel central na gestão da agenda parlamentar.

Se o Movimento 5 Estrelas chegar a um acordo sobre os presidentes das Casas com o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, pode abrir caminho para um acordo mais amplo sobre a formação de um governo.

No entanto, Grillo prometeu não apoiar qualquer governo não conduzido por seu próprio partido. Ele tem rejeitado repetidamente qualquer acordo de bastidores com os partidos tradicionais, aos quais ele responsabiliza por terem arrastado a Itália para a crise.

Atualizado às 12h58min.

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