Mundo

Parlamento da UE convidará Snowden para videoconferência

O depoimento do ex-agente será dado à comissão Libe


	Edward Snowden: depoimento de Snowden fará parte de investigação sobre o escândalo das interceptações telefônicas realizadas pela NSA
 (Getty Images)

Edward Snowden: depoimento de Snowden fará parte de investigação sobre o escândalo das interceptações telefônicas realizadas pela NSA (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 08h20.

Bruxelas - A Comissão de Liberdades Civis (Libe) do Parlamento Europeu decidiu nesta quinta-feira (9) convidar o ex-agente norte-americano Edward Snowden para uma videoconferência sobre as práticas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA).

O depoimento de Snowden fará parte de uma investigação conduzida pela própria Libe sobre o escândalo das interceptações telefônicas realizadas pela NSA contra cidadãos e líderes políticos.

O convite foi aprovado por 36 votos a 2, com apenas uma abstenção.

Mostraram-se contrários à videoconferência os representantes conservadores britânicos, que alegam que Snowden colocou "várias vidas em perigo" e "convidá-lo para uma videoconferência é uma atitude altamente irresponsável".

O norte-americano já deveria ter participado de uma videoconferência no último dia 19 de dezembro, ocasião em que responderia a duas perguntas de cada líder da comissão.

,A modalidade do depoimento, porém, foi contestada e, portanto, o encontro virtual foi adiado.

No ano passado, Snowden denunciou um esquema de espionagem praticado pelas autoridades norte-americanas contra dezenas de países. Tiveram suas comunicações interceptadas vários chefes de Estado e de Governo, além de empresas e civis.

Acompanhe tudo sobre:Edward SnowdenEspionagemEuropaNSAUnião Europeia

Mais de Mundo

Eleição dos EUA: qual poderá ser o impacto de Taylor Swift?

34% dos americanos acreditam que existe vida alienígena em outros planetas

China aumenta idade para aposentadoria pela primeira vez em mais de 70 anos

Acusada de apoiar Putin, China defende ‘negociação’ para acabar com as guerras na Ucrânia e Gaza