Parlamento da Eslováquia rejeita ampliar fundo de resgate do euro
Primeira-ministra teve que deixar o cargo depois do resultado
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 18h18.
Praga - O Parlamento da Eslováquia rejeitou nesta terça-feira em Bratislava a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o que levou à queda do Gabinete da primeira-ministra Iveta Radicova.
Dos 150 deputados do Parlamento (unicameral), 60 não compareceram à votação, 55 votaram a favor e nove contra. Deve haver uma nova votação para os próximos dias, já que, por ser um Tratado Internacional, a Constituição eslovaca abre a possibilidade para uma segunda tentativa.
Os opositores da Direção Social-Democracia (Smer) já anunciaram que apoiarão o fundo desde que o Governo Radicova seja dissolvido. A própria premiê já havia condicionado a manutenção de seu Gabinete ao resultado do debate parlamentar.
Ao ter vinculado a votação desta terça-feira com uma moção de censura, o Executivo de Radicova perdeu sua maioria parlamentar, o que ocorreu porque o partido Liberdade e Solidariedade (SaS), segunda maior legenda da coalizão, rejeitou respaldar a ampliação do fundo.
A Eslováquia é o único dos 17 países-membros da zona do euro que ainda não aprovou a ampliação do fundo, com o qual se pretende salvar a existência do euro. A ampliação do FEEF custaria a este pequeno país do antigo bloco comunista - e membro da zona do euro desde 2008 - cerca de 7 bilhões de euros.
*Matéria atualizada às 18h18
Praga - O Parlamento da Eslováquia rejeitou nesta terça-feira em Bratislava a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o que levou à queda do Gabinete da primeira-ministra Iveta Radicova.
Dos 150 deputados do Parlamento (unicameral), 60 não compareceram à votação, 55 votaram a favor e nove contra. Deve haver uma nova votação para os próximos dias, já que, por ser um Tratado Internacional, a Constituição eslovaca abre a possibilidade para uma segunda tentativa.
Os opositores da Direção Social-Democracia (Smer) já anunciaram que apoiarão o fundo desde que o Governo Radicova seja dissolvido. A própria premiê já havia condicionado a manutenção de seu Gabinete ao resultado do debate parlamentar.
Ao ter vinculado a votação desta terça-feira com uma moção de censura, o Executivo de Radicova perdeu sua maioria parlamentar, o que ocorreu porque o partido Liberdade e Solidariedade (SaS), segunda maior legenda da coalizão, rejeitou respaldar a ampliação do fundo.
A Eslováquia é o único dos 17 países-membros da zona do euro que ainda não aprovou a ampliação do fundo, com o qual se pretende salvar a existência do euro. A ampliação do FEEF custaria a este pequeno país do antigo bloco comunista - e membro da zona do euro desde 2008 - cerca de 7 bilhões de euros.
*Matéria atualizada às 18h18