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Parlamento britânico homenageia "gigante" Mandela

Tradicionalmente, o Parlamento britânico reserva esse tipo de homenagem a autoridades nacionais

David Cameron: "Os apelos de Nelson Mandela pela Justiça penetraram nas consciências das pessoas no mundo inteiro" (Phil Noble/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 17h35.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, elogiou nesta segunda-feira a "magnanimidade" de Nelson Mandela , um "gigante da nossa época", durante uma sessão de homenagens no Parlamento britânico ao ex-presidente sul-africano falecido na última quinta.

"Nelson Mandela foi um gigante da nossa época, um personagem-chave da História da África do Sul e do mundo, e é justo que prestemos, neste Parlamento, uma homenagem a sua personalidade, a sua ação e ao seu legado", declarou o líder conservador na Câmara dos Comuns.

Tradicionalmente, a Casa reserva esse tipo de homenagem a autoridades nacionais.

"Os apelos de Nelson Mandela pela Justiça penetraram nas consciências das pessoas no mundo inteiro", acrescentou o premier, que também prestou uma homenagem aos militantes anti-Apartheid da Grã-Bretanha. Esses ativistas se mobilizaram, sobretudo, nos mega shows em 1988 e em 1990, em Londres.

David Cameron ressaltou que Nelson Mandela se distinguiu, "não apenas por sua determinação no combate, mas por sua elegância na vitória".

"Quase três décadas na prisão poderiam, facilmente, tê-lo deixado amargo. No momento de sua libertação, ele poderia ter se vingado dos que fizeram tanto mal a ele", completou.

"Mas o capítulo mais admirável da história de Mandela é, sem dúvida, a maneira como ele tomou a direção oposta. Na vitória, ele escolheu a magnanimidade", completou David Cameron, que participará, na terça-feira, da cerimônia em homenagem a Mandela em Soweto.

Os ex-chefes de governo britânico John Major, Tony Blair e Gordon Brown também estarão presentes no evento.

Depois de deixar a presidência, "ele também mostrou determinação para intensificar a luta contra a Aids", lembrou Cameron.

"Aí está um homem de 88 anos que ficou preso durante décadas e que perdeu muitas das mudanças ocorridas na sociedade, mas que tinha visão suficiente para superar as atitudes destruidoras da Aids na África do Sul", acrescentou.

O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, também prestou homenagem a Nelson Mandela, um "símbolo da coragem, da esperança e da luta contra a injustiça".

O líder trabalhista fez a plateia rir, ao lembrar que Nelson Mandela foi ao Congresso anual do Partido Trabalhista em 2000, onde "se apresentou como um aposentado desempregado com ficha criminal".

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, elogiou nesta segunda-feira a "magnanimidade" de Nelson Mandela , um "gigante da nossa época", durante uma sessão de homenagens no Parlamento britânico ao ex-presidente sul-africano falecido na última quinta.

"Nelson Mandela foi um gigante da nossa época, um personagem-chave da História da África do Sul e do mundo, e é justo que prestemos, neste Parlamento, uma homenagem a sua personalidade, a sua ação e ao seu legado", declarou o líder conservador na Câmara dos Comuns.

Tradicionalmente, a Casa reserva esse tipo de homenagem a autoridades nacionais.

"Os apelos de Nelson Mandela pela Justiça penetraram nas consciências das pessoas no mundo inteiro", acrescentou o premier, que também prestou uma homenagem aos militantes anti-Apartheid da Grã-Bretanha. Esses ativistas se mobilizaram, sobretudo, nos mega shows em 1988 e em 1990, em Londres.

David Cameron ressaltou que Nelson Mandela se distinguiu, "não apenas por sua determinação no combate, mas por sua elegância na vitória".

"Quase três décadas na prisão poderiam, facilmente, tê-lo deixado amargo. No momento de sua libertação, ele poderia ter se vingado dos que fizeram tanto mal a ele", completou.

"Mas o capítulo mais admirável da história de Mandela é, sem dúvida, a maneira como ele tomou a direção oposta. Na vitória, ele escolheu a magnanimidade", completou David Cameron, que participará, na terça-feira, da cerimônia em homenagem a Mandela em Soweto.

Os ex-chefes de governo britânico John Major, Tony Blair e Gordon Brown também estarão presentes no evento.

Depois de deixar a presidência, "ele também mostrou determinação para intensificar a luta contra a Aids", lembrou Cameron.

"Aí está um homem de 88 anos que ficou preso durante décadas e que perdeu muitas das mudanças ocorridas na sociedade, mas que tinha visão suficiente para superar as atitudes destruidoras da Aids na África do Sul", acrescentou.

O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, também prestou homenagem a Nelson Mandela, um "símbolo da coragem, da esperança e da luta contra a injustiça".

O líder trabalhista fez a plateia rir, ao lembrar que Nelson Mandela foi ao Congresso anual do Partido Trabalhista em 2000, onde "se apresentou como um aposentado desempregado com ficha criminal".

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