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Paris retira funcionários de ação cultural e fecha colégio francês em Teerã

Ação acontece em consequência do ataque de terça-feira à embaixada britânica no Irã

Invasão da embaixada britânica no Irã continua gerando consequências (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 13h49.

Teerã - Paris retirou os funcionários de ação cultural de sua embaixada no Irã , o que provocou o fechamento do Liceu Francês por tempo indeterminado em Teerã devido ao ataque de terça-feira à embaixada britânica na capital iraniana, informou neste domingo à Agência Efe uma fonte diplomática europeia.

A fonte, que não sabe o número exato de afetados pela medida, lembrou que o Liceu Francês, assim como os colégios britânico e alemão em Teerã, fica em Golhak, região da Embaixada do Reino Unido no Irã, e próximo aos dois escritórios atacados por radicais islâmicos.

Depois de o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá imporem em 21 de novembro novas sanções financeiras ao Irã pelo seu programa nuclear, o Parlamento de Teerã aprovou em 27 de novembro uma lei para diminuir suas relações com Londres ao nível de negócios, o que significa a expulsão do embaixador britânico.

Organizações estudantis radicais islâmicas convocaram em 29 de novembro uma concentração em frente à embaixada do Reino Unido para protestar pelas sanções, que terminou com o ataque aos dois escritórios diplomáticos britânicos.

Os manifestantes queimaram a bandeira do Reino Unido, destruíram os dois escritórios e mantiveram retidos 20 diplomatas e funcionários da embaixada britânica durante horas, que só terminou com a intervenção da Polícia iraniana para libertar os reféns e retirar os jovens envolvidos no protesto.

No dia seguinte, o Reino Unido retirou sua equipe diplomática do Irã e fechou sua representação. O Governo de Londres ainda deu 48h aos diplomatas iranianos para deixarem seu território e fecharem sua sede.

O incidente aumentou a tensão entre o Irã e a União Europeia, cujos ministros das Relações Exteriores aprovaram na quinta-feira, em Bruxelas, novas sanções financeiras a entidades e pessoas que façam parte ou apoiem o regime de Teerã, além de planejarem eventual embargo petroleiro ao país.

Após a retirada dos diplomatas britânicos, a França, a Alemanha, a Noruega e a Holanda chamaram seus embaixadores no Irã para tratar o assunto e outros países da UE convocaram os representantes iranianos em seus territórios para protestarem pelos acontecimentos.

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Teerã - Paris retirou os funcionários de ação cultural de sua embaixada no Irã , o que provocou o fechamento do Liceu Francês por tempo indeterminado em Teerã devido ao ataque de terça-feira à embaixada britânica na capital iraniana, informou neste domingo à Agência Efe uma fonte diplomática europeia.

A fonte, que não sabe o número exato de afetados pela medida, lembrou que o Liceu Francês, assim como os colégios britânico e alemão em Teerã, fica em Golhak, região da Embaixada do Reino Unido no Irã, e próximo aos dois escritórios atacados por radicais islâmicos.

Depois de o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá imporem em 21 de novembro novas sanções financeiras ao Irã pelo seu programa nuclear, o Parlamento de Teerã aprovou em 27 de novembro uma lei para diminuir suas relações com Londres ao nível de negócios, o que significa a expulsão do embaixador britânico.

Organizações estudantis radicais islâmicas convocaram em 29 de novembro uma concentração em frente à embaixada do Reino Unido para protestar pelas sanções, que terminou com o ataque aos dois escritórios diplomáticos britânicos.

Os manifestantes queimaram a bandeira do Reino Unido, destruíram os dois escritórios e mantiveram retidos 20 diplomatas e funcionários da embaixada britânica durante horas, que só terminou com a intervenção da Polícia iraniana para libertar os reféns e retirar os jovens envolvidos no protesto.

No dia seguinte, o Reino Unido retirou sua equipe diplomática do Irã e fechou sua representação. O Governo de Londres ainda deu 48h aos diplomatas iranianos para deixarem seu território e fecharem sua sede.

O incidente aumentou a tensão entre o Irã e a União Europeia, cujos ministros das Relações Exteriores aprovaram na quinta-feira, em Bruxelas, novas sanções financeiras a entidades e pessoas que façam parte ou apoiem o regime de Teerã, além de planejarem eventual embargo petroleiro ao país.

Após a retirada dos diplomatas britânicos, a França, a Alemanha, a Noruega e a Holanda chamaram seus embaixadores no Irã para tratar o assunto e outros países da UE convocaram os representantes iranianos em seus territórios para protestarem pelos acontecimentos.

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