Paris e Berlim celebram os 50 anos de amizade com a UE no olho do furacão
"Nenhuma força obscura, e ainda menos a estupidez que geralmente a alimenta, poderá alterar o movimento profundo da amizade franco-alemã", afirmou o presidente francês
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2012 às 12h22.
O presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel celebraram neste domingo os 50 anos da reconciliação franco-alemã em Reims (leste da França), quando uma crise na Europa afeta as relações desses dois motores históricos da construção europeia.
Hollande recebeu a chanceler alemã sob uma chuva intermitente a alguns metros da catedral para onde se dirigiam juntos a pé.
Falaram em seguida diante da catedral de Reims, cidade convertida em símbolo das duas guerras mundiais onde o general Charles de Gaulle e o chanceler alemão Konrad Adenauer selaram a reconciliação franco-alemã em 8 de julho de 1962.
"Nenhuma força obscura, e ainda menos a estupidez que geralmente a alimenta, poderá alterar o movimento profundo da amizade franco-alemã", afirmou o presidente francês fazendo referência à profanação deste fim de semana de 51 túmulos de soldados alemães em um cemitério militar da Primeira Guerra Mundial em Saint-Etienne-à-Arnes, em Ardennes (nordeste da França), não muito longe de Reims.
"Nossa amizade inspira a Europa. Não queremos dar lições. Queremos apenas dar exemplo", acrescentou Hollande, que passou em revista as tropas da primeira brigada franco-alemã junto a Merkel.
Europa, que enfrenta uma crise, atravessa "hoje um grande desafio", declarou Merkel. "Devemos terminar hoje em nível político a união econômica e monetária, é um trabalho hercúleo, mas a Europa é capaz disso", acrescentou.
"A Europa é muito mais que uma moeda, e a relação franco-alemã é inevitável, marcou fortemente a unificação europeia que fez progredir, mas não é uma relação exclusiva, e convida a todos a se associar a ela", afirmou ainda.
O presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel celebraram neste domingo os 50 anos da reconciliação franco-alemã em Reims (leste da França), quando uma crise na Europa afeta as relações desses dois motores históricos da construção europeia.
Hollande recebeu a chanceler alemã sob uma chuva intermitente a alguns metros da catedral para onde se dirigiam juntos a pé.
Falaram em seguida diante da catedral de Reims, cidade convertida em símbolo das duas guerras mundiais onde o general Charles de Gaulle e o chanceler alemão Konrad Adenauer selaram a reconciliação franco-alemã em 8 de julho de 1962.
"Nenhuma força obscura, e ainda menos a estupidez que geralmente a alimenta, poderá alterar o movimento profundo da amizade franco-alemã", afirmou o presidente francês fazendo referência à profanação deste fim de semana de 51 túmulos de soldados alemães em um cemitério militar da Primeira Guerra Mundial em Saint-Etienne-à-Arnes, em Ardennes (nordeste da França), não muito longe de Reims.
"Nossa amizade inspira a Europa. Não queremos dar lições. Queremos apenas dar exemplo", acrescentou Hollande, que passou em revista as tropas da primeira brigada franco-alemã junto a Merkel.
Europa, que enfrenta uma crise, atravessa "hoje um grande desafio", declarou Merkel. "Devemos terminar hoje em nível político a união econômica e monetária, é um trabalho hercúleo, mas a Europa é capaz disso", acrescentou.
"A Europa é muito mais que uma moeda, e a relação franco-alemã é inevitável, marcou fortemente a unificação europeia que fez progredir, mas não é uma relação exclusiva, e convida a todos a se associar a ela", afirmou ainda.