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Parciais apontam derrota de Evo em plebiscito na Bolívia

No poder há dez anos, Morales busca nas urnas a chance de disputar na eleição de 2019

Bolívia: no poder há dez anos, Morales busca nas urnas a chance de disputar na eleição de 2019 (David Mercado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 12h30.

La Paz - Os resultados parciais mais recentes divulgados na Bolívia apontam para uma derrota do presidente Evo Morales, na votação popular sobre se ele terá ou não o direito de concorrer novamente à reeleição.

No poder há dez anos, Morales busca nas urnas a chance de disputar na eleição de 2019. Com 85% das urnas apuradas segundo a imprensa local, porém, o "não" mantém vantagem, ainda que menor, com 53,8% dos eleitores contrários a que Morales tenha o direito de concorrer e 46,2% da população favorável a isso. Na segunda-feira, uma parcial mostrava a vantagem do "não" em 63,51%, contra 36,49% do "sim".

De acordo com o jornal El Deber, que se baseia em dados divulgados pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) , a vantagem dos que defendem o "não" à reeleição do presidente é de 335.117 votos. Morales concedeu entrevista coletiva ontem, quando disse que espera com serenidade o resultado final. Segundo o presidente, o voto da população rural deve favorecê-lo.

"Nas cidades não nos querem muito, mas os primeiros resultados me dão ânimo, não me preocupam, somos otimistas, mas é preciso esperar os resultados com muita serenidade e responsabilidade", disse. Segundo ele, grupos oposicionistas que foram às ruas comemorar fizeram um "festejo antecipado".

Contagens rápidas não oficiais elaboradas por institutos de pesquisas, com base em amostras de centro de votação, disseram que 52% dos eleitores votaram contra a mudança constitucional para que Morales possa concorrer.

O chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), o ex-presidente dominicano Leonel Fernández, disse que houve "irregularidades, falhas, mas não fraude". Na avaliação dele, há "lentidão na publicação dos resultados" do voto de domingo.

O Tribunal Supremo Eleitoral não adiantou o dia para o término da contagem dos votos. A lei obriga que seja feita uma recontagem das atas eleitorais das mesas de votação.

Os bolivianos responderam se estavam de acordo com uma mudança na Constituição para permitir que Morales se apresente uma quarta vez nas eleições gerais de 2019.

Desde 2005, Morales não perdeu nenhuma das quatro eleições que disputou, mas pode ter conhecido no domingo sua primeira derrota.

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La Paz - Os resultados parciais mais recentes divulgados na Bolívia apontam para uma derrota do presidente Evo Morales, na votação popular sobre se ele terá ou não o direito de concorrer novamente à reeleição.

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De acordo com o jornal El Deber, que se baseia em dados divulgados pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) , a vantagem dos que defendem o "não" à reeleição do presidente é de 335.117 votos. Morales concedeu entrevista coletiva ontem, quando disse que espera com serenidade o resultado final. Segundo o presidente, o voto da população rural deve favorecê-lo.

"Nas cidades não nos querem muito, mas os primeiros resultados me dão ânimo, não me preocupam, somos otimistas, mas é preciso esperar os resultados com muita serenidade e responsabilidade", disse. Segundo ele, grupos oposicionistas que foram às ruas comemorar fizeram um "festejo antecipado".

Contagens rápidas não oficiais elaboradas por institutos de pesquisas, com base em amostras de centro de votação, disseram que 52% dos eleitores votaram contra a mudança constitucional para que Morales possa concorrer.

O chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), o ex-presidente dominicano Leonel Fernández, disse que houve "irregularidades, falhas, mas não fraude". Na avaliação dele, há "lentidão na publicação dos resultados" do voto de domingo.

O Tribunal Supremo Eleitoral não adiantou o dia para o término da contagem dos votos. A lei obriga que seja feita uma recontagem das atas eleitorais das mesas de votação.

Os bolivianos responderam se estavam de acordo com uma mudança na Constituição para permitir que Morales se apresente uma quarta vez nas eleições gerais de 2019.

Desde 2005, Morales não perdeu nenhuma das quatro eleições que disputou, mas pode ter conhecido no domingo sua primeira derrota.

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