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Paraguai será suspenso do Mercosul, diz Patriota

Segundo o chanceler brasileiro, a suspensão será baseada em uma frase do protocolo Ushuaia I

O chanceler Antonio Patriota: ''Estamos elaborando uma decisão que será analisada amanhã pelos presidentes'' (Telam/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 20h58.

Mendoza - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, garantiu nesta quinta-feira na Argentina que há um consenso entre os países do Mercosul para suspender o Paraguai dos órgãos do bloco, mas esclareceu que não serão aplicadas sanções econômicas.

Patriota indicou que será aplicado o Protocolo sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 1998, por considerar que ''não existe plena vigência democrática'' no Paraguai após a cassação de Fernando Lugo como presidente do país.

Segundo o chanceler brasileiro, a suspensão será baseada em uma frase do protocolo Ushuaia I, que fala da suspensão de um país do Mercosul na participação das reuniões do bloco, integrado pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

Os países do Mercosul já haviam suspendido o Paraguai da cúpula do bloco que começou nesta quinta-feira na cidade argentina de Mendoza e segue até amanhã com a crise do Paraguai como principal tema.

''Estamos elaborando uma decisão que será analisada amanhã pelos presidentes. Discutimos sobre a suspensão do Paraguai nos órgãos do Mercosul. Lamentamos muito esta situação, mas constatamos que não existe plena vigência democrática no país'', afirmou Patriota.

Além disso, o chanceler lembrou que o protocolo Ushuaia I, assinado pelos quatro integrantes do bloco, mais Chile e Bolívia, estabelece ''a plena vigência democrática como condição essencial para o processo de integração''.

Outro tema ressaltado pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro é a participação da Venezuela no bloco, para a qual só falta a adesão do Senado do Paraguai. ''O tema da Venezuela estará na agenda e será analisado amanhã pelos presidentes, pois há um interesse de promover sua participação'', disse. De fato, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, participou hoje da reunião de ministros em Mendoza.

As relações do Mercosul com a China é outro ponto inserido no debate, para ''um diálogo mais frequente e uma cooperação mais fluente'', afirmou Patriota.

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Mendoza - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, garantiu nesta quinta-feira na Argentina que há um consenso entre os países do Mercosul para suspender o Paraguai dos órgãos do bloco, mas esclareceu que não serão aplicadas sanções econômicas.

Patriota indicou que será aplicado o Protocolo sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 1998, por considerar que ''não existe plena vigência democrática'' no Paraguai após a cassação de Fernando Lugo como presidente do país.

Segundo o chanceler brasileiro, a suspensão será baseada em uma frase do protocolo Ushuaia I, que fala da suspensão de um país do Mercosul na participação das reuniões do bloco, integrado pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

Os países do Mercosul já haviam suspendido o Paraguai da cúpula do bloco que começou nesta quinta-feira na cidade argentina de Mendoza e segue até amanhã com a crise do Paraguai como principal tema.

''Estamos elaborando uma decisão que será analisada amanhã pelos presidentes. Discutimos sobre a suspensão do Paraguai nos órgãos do Mercosul. Lamentamos muito esta situação, mas constatamos que não existe plena vigência democrática no país'', afirmou Patriota.

Além disso, o chanceler lembrou que o protocolo Ushuaia I, assinado pelos quatro integrantes do bloco, mais Chile e Bolívia, estabelece ''a plena vigência democrática como condição essencial para o processo de integração''.

Outro tema ressaltado pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro é a participação da Venezuela no bloco, para a qual só falta a adesão do Senado do Paraguai. ''O tema da Venezuela estará na agenda e será analisado amanhã pelos presidentes, pois há um interesse de promover sua participação'', disse. De fato, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, participou hoje da reunião de ministros em Mendoza.

As relações do Mercosul com a China é outro ponto inserido no debate, para ''um diálogo mais frequente e uma cooperação mais fluente'', afirmou Patriota.

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