Para Obama, não há acordo sem aumento de imposto para ricos
A falta de um acordo até 2 de janeiro provocará o chamado "precipício fiscal"
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 20h24.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reafirmou nesta terça-feira que não haverá acordo sobre a redução do déficit sem uma alta de impostos para os mais ricos.
Em entrevista ao canal Bloomberg, Obama deu a entender que existe uma grande margem de negociação, mas sem informar se a taxa de impostos voltará ao nível de 39,6% que vigorou até a administração do presidente Bill Clinton (1993-2001).
"Um acordo é possível", disse Obama, "mas será necessário que a taxa de impostos para os 2% (mais ricos) suba, e não cederemos neste ponto".
A falta de um acordo até 2 de janeiro provocará o chamado "abismo fiscal", com a entrada em vigor de uma série de cortes e alta de impostos, que segundo especialistas pode arrastar o país novamente para a recessão.
Obama quer estender a redução dos impostos à maioria das pessoas e aumentar os impostos sobre os mais ricos.
Já os republicanos buscam ampliar o prazo de redução de impostos para todos por mais um ano e então discutir os cortes de gastos e as mudanças nos impostos para produzir mais receitas.
Obama argumentou que não há tempo antes do prazo final para trabalhar na abrangente reforma dos impostos e programas sociais como os republicanos desejam.
"Então, vamos estabelecer um processo no tempo correto no fim de 2013 quando trabalharemos na reforma dos impostos, observaremos as brechas e as deduções que tanto os democratas como os republicanos estão dispostos a concordar.
O presidente não quis se comprometer com uma taxa máxima específica para os impostos aos americanos mais ricos - que ele define como pessoas com ganhos individuais de US$ 200 mil ou famílias com US$ 250 mil por ano - neste ano ou no próximo.
Alguns analistas acreditam que a crise sobre o "abismo fiscal" pode ser evitada com os republicanos concordando em aumentar a taxa máxima de impostos, mas a um nível mais baixo que os impostos da era Clinton.
Obama, por outro lado, pode oferecer cortes em alguns gastos com subsídios e permitir fechar algumas brechas para aumentar as receitas.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reafirmou nesta terça-feira que não haverá acordo sobre a redução do déficit sem uma alta de impostos para os mais ricos.
Em entrevista ao canal Bloomberg, Obama deu a entender que existe uma grande margem de negociação, mas sem informar se a taxa de impostos voltará ao nível de 39,6% que vigorou até a administração do presidente Bill Clinton (1993-2001).
"Um acordo é possível", disse Obama, "mas será necessário que a taxa de impostos para os 2% (mais ricos) suba, e não cederemos neste ponto".
A falta de um acordo até 2 de janeiro provocará o chamado "abismo fiscal", com a entrada em vigor de uma série de cortes e alta de impostos, que segundo especialistas pode arrastar o país novamente para a recessão.
Obama quer estender a redução dos impostos à maioria das pessoas e aumentar os impostos sobre os mais ricos.
Já os republicanos buscam ampliar o prazo de redução de impostos para todos por mais um ano e então discutir os cortes de gastos e as mudanças nos impostos para produzir mais receitas.
Obama argumentou que não há tempo antes do prazo final para trabalhar na abrangente reforma dos impostos e programas sociais como os republicanos desejam.
"Então, vamos estabelecer um processo no tempo correto no fim de 2013 quando trabalharemos na reforma dos impostos, observaremos as brechas e as deduções que tanto os democratas como os republicanos estão dispostos a concordar.
O presidente não quis se comprometer com uma taxa máxima específica para os impostos aos americanos mais ricos - que ele define como pessoas com ganhos individuais de US$ 200 mil ou famílias com US$ 250 mil por ano - neste ano ou no próximo.
Alguns analistas acreditam que a crise sobre o "abismo fiscal" pode ser evitada com os republicanos concordando em aumentar a taxa máxima de impostos, mas a um nível mais baixo que os impostos da era Clinton.
Obama, por outro lado, pode oferecer cortes em alguns gastos com subsídios e permitir fechar algumas brechas para aumentar as receitas.