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Para Merkel, fracasso na migração trairia valores da UE

A chanceler, que participou de coletiva de imprensa em Berlim, voltou a defender a criação de um sistema de cotas para o acolhimento de refugiados

Imigração: “Os direitos civis universais têm uma ligação próxima com a Europa e com sua história, enquanto princípio fundador da União Europeia”, disse Merkel (Massimo Sestini/World Press Photo/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 14h53.

A chanceler alemã, Angela Merkel , repetiu hoje (31) que a União Europeia deve chegar a um acordo para uma repartição equitativa dos refugiados, advertindo que um fracasso na resolução da crise migratória constituiria uma traição aos princípios fundadores do blobo.

A chanceler, que participou de coletiva de imprensa em Berlim, voltou a defender a criação de um sistema de cotas para o acolhimento de refugiados, ideia proposta em junho pela Comissão Europeia que foi rejeitada por vários países-membros.

“Os direitos civis universais têm uma ligação próxima com a Europa e com sua história, enquanto princípio fundador da União Europeia”, disse Merkel.

“Se a Europa fracassar na questão dos refugiados, se esta ligação próxima com os direitos civis universais se quebrar, então esta não será a Europa que desejamos”, acrescentou.

A Alemanha se prepara para receber este ano 800 mil refugiados, quatro vezes mais que em 2014 e mais do que qualquer outro país europeu.

“Se não chegarmos a uma distribuição justa [dos refugiados], então a questão do futuro de Schengen vai se colocar. Não queremos isso”, disse Merkel, em referência ao espaço de livre circulação europeu.

A questão vai ser debatida na reunião extraordinária de ministros do interior da União Europeia prevista para 14 de setembro, em Bruxelas.

Confrontada internamente por uma forte oposição ao acolhimento de refugiados, Merkel assegurou que a Alemanha é “um país suficientemente forte”, com uma “economia sólida” e um “mercado de trabalho robusto”, motivos pelos quais vai ultrapassar o desafio de acolher centenas de milhares de pessoas. “Podemos fazê-lo”, disse.

Como na semana passada, Angela Merkel voltou a assegurar que há “tolerância zero” para os atos xenofóbicos e racistas no país e destacou seu “orgulho e gratidão” pelos “inúmeros alemães” que se têm voluntariado para ajudar os refugiados.

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A chanceler alemã, Angela Merkel , repetiu hoje (31) que a União Europeia deve chegar a um acordo para uma repartição equitativa dos refugiados, advertindo que um fracasso na resolução da crise migratória constituiria uma traição aos princípios fundadores do blobo.

A chanceler, que participou de coletiva de imprensa em Berlim, voltou a defender a criação de um sistema de cotas para o acolhimento de refugiados, ideia proposta em junho pela Comissão Europeia que foi rejeitada por vários países-membros.

“Os direitos civis universais têm uma ligação próxima com a Europa e com sua história, enquanto princípio fundador da União Europeia”, disse Merkel.

“Se a Europa fracassar na questão dos refugiados, se esta ligação próxima com os direitos civis universais se quebrar, então esta não será a Europa que desejamos”, acrescentou.

A Alemanha se prepara para receber este ano 800 mil refugiados, quatro vezes mais que em 2014 e mais do que qualquer outro país europeu.

“Se não chegarmos a uma distribuição justa [dos refugiados], então a questão do futuro de Schengen vai se colocar. Não queremos isso”, disse Merkel, em referência ao espaço de livre circulação europeu.

A questão vai ser debatida na reunião extraordinária de ministros do interior da União Europeia prevista para 14 de setembro, em Bruxelas.

Confrontada internamente por uma forte oposição ao acolhimento de refugiados, Merkel assegurou que a Alemanha é “um país suficientemente forte”, com uma “economia sólida” e um “mercado de trabalho robusto”, motivos pelos quais vai ultrapassar o desafio de acolher centenas de milhares de pessoas. “Podemos fazê-lo”, disse.

Como na semana passada, Angela Merkel voltou a assegurar que há “tolerância zero” para os atos xenofóbicos e racistas no país e destacou seu “orgulho e gratidão” pelos “inúmeros alemães” que se têm voluntariado para ajudar os refugiados.

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