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Para Irã, vitória de Obama não melhorará relação com os EUA

De acordo com Larijani, ''os americanos não devem acreditar que por participar de uma mesa de negociação com o Irã podem fazer chantagem''

Barack Obama em evento de campanha no centro de recreação Kirkwood em Cedar Rapids, Iowa: Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas e se consideram inimigos (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 17h36.

Teerã - A reeleição de Barack Obama nos Estados Unidos não facilitará uma rápida melhora das relações entre Teerã e Washington, segundo disse nesta quarta-feira o chefe do Poder Judiciário do Irã , aiatolá Sadeq Amoli Larijani.

''A relação com os EUA não é simples e, após muitas pressões e crimes contra o povo iraniano por parte dos americanos, não é possível estabelecer uma melhor relação da noite para o dia'', disse Larijani em declarações divulgadas hoje pela agência oficial ''Irna''.

De acordo com Larijani, ''os americanos não devem acreditar que por participar de uma mesa de negociação com o Irã podem fazer chantagem''.

''Há quatro anos, Obama, com palavras de ordem sobre mudança, ofereceu colaboração ao Irã, mas na prática atuou de outro modo e impôs durante este período sanções sem precedentes'', lamentou.

Por este motivo, manifestou sua desconfiança em que ocorram mudanças na política de Obama em seus próximos quatro anos de mandato e advertiu que ''o povo iraniano jamais esquecerá os crimes cometidos pelos EUA''.

As relações com o Irã serão uma questão importante da política internacional de Obama, que até agora se concentrou em reforçar as sanções a Teerã por seu programa nuclear, que Washington acredita que pode ter uma vertente armamentista, enquanto os iranianos afirmam que é exclusivamente civil e pacífico.

Algumas autoridades de Washington, assim como o governo de Israel, ameaçaram atacar o Irã se não frear seu programa nuclear, ao que Teerã contestou que dará uma resposta contundente a qualquer possível agressão.

Um eventual confronto bélico na região do Golfo Pérsico poderia ter consequências imprevisíveis em uma área de importância estratégica para o mundo por sua produção de hidrocarbonetos.

Desde o triunfo da Revolução Islâmica e a criação da República Islâmica, em 1979, sob a liderança do aiatolá Ruhollah Jomeini, Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas e se consideram inimigos.

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Teerã - A reeleição de Barack Obama nos Estados Unidos não facilitará uma rápida melhora das relações entre Teerã e Washington, segundo disse nesta quarta-feira o chefe do Poder Judiciário do Irã , aiatolá Sadeq Amoli Larijani.

''A relação com os EUA não é simples e, após muitas pressões e crimes contra o povo iraniano por parte dos americanos, não é possível estabelecer uma melhor relação da noite para o dia'', disse Larijani em declarações divulgadas hoje pela agência oficial ''Irna''.

De acordo com Larijani, ''os americanos não devem acreditar que por participar de uma mesa de negociação com o Irã podem fazer chantagem''.

''Há quatro anos, Obama, com palavras de ordem sobre mudança, ofereceu colaboração ao Irã, mas na prática atuou de outro modo e impôs durante este período sanções sem precedentes'', lamentou.

Por este motivo, manifestou sua desconfiança em que ocorram mudanças na política de Obama em seus próximos quatro anos de mandato e advertiu que ''o povo iraniano jamais esquecerá os crimes cometidos pelos EUA''.

As relações com o Irã serão uma questão importante da política internacional de Obama, que até agora se concentrou em reforçar as sanções a Teerã por seu programa nuclear, que Washington acredita que pode ter uma vertente armamentista, enquanto os iranianos afirmam que é exclusivamente civil e pacífico.

Algumas autoridades de Washington, assim como o governo de Israel, ameaçaram atacar o Irã se não frear seu programa nuclear, ao que Teerã contestou que dará uma resposta contundente a qualquer possível agressão.

Um eventual confronto bélico na região do Golfo Pérsico poderia ter consequências imprevisíveis em uma área de importância estratégica para o mundo por sua produção de hidrocarbonetos.

Desde o triunfo da Revolução Islâmica e a criação da República Islâmica, em 1979, sob a liderança do aiatolá Ruhollah Jomeini, Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas e se consideram inimigos.

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