Para EUA, eleições na Síria ''beiram o ridículo''
O pleito também foi qualificado de ''farsa'' pela oposição síria no exílio
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 20h09.
Washington - O Departamento de Estado americano considerou que a forma como as eleições parlamentares foram realizadas na Síria , nesta segunda-feira, em meio a ondas de violência em todo o país, ''beira o ridículo''.
''Não é possível manter eleições críveis em um clima no qual os direitos humanos básicos estão sendo negados aos cidadãos e o governo segue assaltando seus próprios cidadãos'', disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, em entrevista coletiva.
Toner ainda acrescentou que a condução das eleições parlamentares nesse cenário ''beira o ridículo''. O pleito também foi qualificado de ''farsa'' pela oposição síria no exílio.
Cerca de 15 milhões de sírios foram convocados a irem às urnas nesta segunda para escolher os representantes da Assembleia do Povo ou Parlamento. Essas foram as primeiras eleições pluripartidárias desde 1963, quando o partido governamental Baath chegou ao poder. Segundo as autoridades, a participação no pleito foi médio.
As eleições ocorreram segundo as reformas anunciadas pelo regime de Bashar al Assad para apaziguar a revolta iniciada em março de 2011. A ida às urnas segue as normas estabelecidas pela nova Constituição do país, aprovada em plebiscito em fevereiro e que pôs fim, em teoria, ao monopólio do partido Baath.
A votação continua até as 22h locais (16h de Brasília) e por enquanto se desenvolve em meio a um grande dispositivo de segurança e sob a supervisão, pela primeira vez, de uma Comissão Eleitoral independente.
Washington - O Departamento de Estado americano considerou que a forma como as eleições parlamentares foram realizadas na Síria , nesta segunda-feira, em meio a ondas de violência em todo o país, ''beira o ridículo''.
''Não é possível manter eleições críveis em um clima no qual os direitos humanos básicos estão sendo negados aos cidadãos e o governo segue assaltando seus próprios cidadãos'', disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, em entrevista coletiva.
Toner ainda acrescentou que a condução das eleições parlamentares nesse cenário ''beira o ridículo''. O pleito também foi qualificado de ''farsa'' pela oposição síria no exílio.
Cerca de 15 milhões de sírios foram convocados a irem às urnas nesta segunda para escolher os representantes da Assembleia do Povo ou Parlamento. Essas foram as primeiras eleições pluripartidárias desde 1963, quando o partido governamental Baath chegou ao poder. Segundo as autoridades, a participação no pleito foi médio.
As eleições ocorreram segundo as reformas anunciadas pelo regime de Bashar al Assad para apaziguar a revolta iniciada em março de 2011. A ida às urnas segue as normas estabelecidas pela nova Constituição do país, aprovada em plebiscito em fevereiro e que pôs fim, em teoria, ao monopólio do partido Baath.
A votação continua até as 22h locais (16h de Brasília) e por enquanto se desenvolve em meio a um grande dispositivo de segurança e sob a supervisão, pela primeira vez, de uma Comissão Eleitoral independente.