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Para emergentes, melhor acordo será o que incluir todos os países

Representantes do Brasil, África do Sul, Índia e China participam da COP17

O chefe negociador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado afirmou que os quatro países do Basic estão tomando as medidas para lutar contra a mudança climática (Divulgação/MRE)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 13h01.

Durban - Os países emergentes que formam o grupo Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) indicaram nesta terça-feira que o melhor acordo que pode sair da XVII cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17) na África do Sul 'será o que incluir todas as partes, embora o mesmo não satisfaça a todos'.

Em entrevista coletiva no Centro Internacional de Conferências de Durban, o chefe negociador chinês, Xie Zhenhua, garantiu que o resultado tem de ser 'global' e 'resultado de conversas multilaterais'.

'Há diferenças, mas estas não deveriam impedir avançar', apontou Xie.

Por sua vez, o chefe negociador brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, se mostrou 'a favor de um acordo vinculativo, mas não de qualquer acordo'.

Figueiredo concordou com seus colegas da Índia e da China em que alcançar um acordo para uma segunda fase do Protocolo de Kyoto é chave para se falar em sucesso na atual cúpula de Durban, que nesta terça-feira começa suas reuniões ministeriais e que tem previsão de conclusão para a próxima sexta-feira.

Figueiredo afirmou que os quatro países do Basic estão tomando as medidas para lutar contra a mudança climática. Neste sentido, o negociador chinês lembrou que têm compromissos nacionais de redução de gases poluentes como o autoimposto em vigor na China desde 2009, que tem por objetivo melhorar entre 40% e 45% suas emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 na comparação dos números de 2005. Isto poderia não significar uma redução das emissões em termos absolutos, apenas relativos.

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Em entrevista coletiva no Centro Internacional de Conferências de Durban, o chefe negociador chinês, Xie Zhenhua, garantiu que o resultado tem de ser 'global' e 'resultado de conversas multilaterais'.

'Há diferenças, mas estas não deveriam impedir avançar', apontou Xie.

Por sua vez, o chefe negociador brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, se mostrou 'a favor de um acordo vinculativo, mas não de qualquer acordo'.

Figueiredo concordou com seus colegas da Índia e da China em que alcançar um acordo para uma segunda fase do Protocolo de Kyoto é chave para se falar em sucesso na atual cúpula de Durban, que nesta terça-feira começa suas reuniões ministeriais e que tem previsão de conclusão para a próxima sexta-feira.

Figueiredo afirmou que os quatro países do Basic estão tomando as medidas para lutar contra a mudança climática. Neste sentido, o negociador chinês lembrou que têm compromissos nacionais de redução de gases poluentes como o autoimposto em vigor na China desde 2009, que tem por objetivo melhorar entre 40% e 45% suas emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 na comparação dos números de 2005. Isto poderia não significar uma redução das emissões em termos absolutos, apenas relativos.

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