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Para derrotar EI é preciso novo líder na Síria, diz Obama

"Este será um processo complexo, e estamos preparados para trabalhar com todos os países, inclusive Rússia e Irã, para encontrar uma solução política", disse

Conflitos na Síria: "Na Síria, derrotar o EI requer, acredito eu, um novo líder", disse Obama durante uma cúpula sobre o combate ao EI e ao extremismo violento (Zein al-Rifai/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 13h19.

Nações Unidas - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, disse nesta terça-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não poderá ser derrotado na Síria se o presidente sírio Bashar al Assad não deixar o poder, ponto de divergência com Rússia e Irã.

"Na Síria, derrotar o EI requer, acredito eu, um novo líder", disse Obama durante uma cúpula sobre o combate ao EI e ao extremismo violento, convocada pelos EUA na sede das Nações Unidas.

"Este será um processo complexo, e estamos preparados para trabalhar com todos os países, inclusive Rússia e Irã, para encontrar uma solução política", acrescentou.

Obama se reuniu ontem na ONU com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ambos ratificaram suas diferenças sobre o papel de Assad no futuro da Síria. Enquanto os americanos exigem um novo líder para garantir uma transição política, os russos defendem o "governo legítimo" do presidente do país.

Diante de mais de cem países reunidos na cúpula sobre o EI, Obama afirmou que os jihadistas "acabarão perdendo porque não têm nada para oferecer além de violência e morte".

"Prevaleceremos, mas isso requer diligência, concentração e um esforço por parte de todos nós", indicou o presidente americano.

Obama afirmou que a coalizão internacional, liderada pelos EUA e que conta com mais de 60 países, foi capaz de demonstrar que o EI pode ser derrotado no campo de batalha.

"Eles perderam quase um terço das áreas povoadas do Iraque que tinham controlado. Na Síria, foram expulsos de quase toda a região na fronteira com a Turquia", disse Obama.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que as Nações Unidas podem apoiar o combate ao EI mediante "a um esforço especial para chegar aos jovens, à construção de instituições que verdadeiramente prestem contas e à garantia de que o respeito à lei e aos direitos humanos são inegociáveis".

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Nações Unidas - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, disse nesta terça-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não poderá ser derrotado na Síria se o presidente sírio Bashar al Assad não deixar o poder, ponto de divergência com Rússia e Irã.

"Na Síria, derrotar o EI requer, acredito eu, um novo líder", disse Obama durante uma cúpula sobre o combate ao EI e ao extremismo violento, convocada pelos EUA na sede das Nações Unidas.

"Este será um processo complexo, e estamos preparados para trabalhar com todos os países, inclusive Rússia e Irã, para encontrar uma solução política", acrescentou.

Obama se reuniu ontem na ONU com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ambos ratificaram suas diferenças sobre o papel de Assad no futuro da Síria. Enquanto os americanos exigem um novo líder para garantir uma transição política, os russos defendem o "governo legítimo" do presidente do país.

Diante de mais de cem países reunidos na cúpula sobre o EI, Obama afirmou que os jihadistas "acabarão perdendo porque não têm nada para oferecer além de violência e morte".

"Prevaleceremos, mas isso requer diligência, concentração e um esforço por parte de todos nós", indicou o presidente americano.

Obama afirmou que a coalizão internacional, liderada pelos EUA e que conta com mais de 60 países, foi capaz de demonstrar que o EI pode ser derrotado no campo de batalha.

"Eles perderam quase um terço das áreas povoadas do Iraque que tinham controlado. Na Síria, foram expulsos de quase toda a região na fronteira com a Turquia", disse Obama.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que as Nações Unidas podem apoiar o combate ao EI mediante "a um esforço especial para chegar aos jovens, à construção de instituições que verdadeiramente prestem contas e à garantia de que o respeito à lei e aos direitos humanos são inegociáveis".

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