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Cuba: disputa entre Venezuela e Colômbia pode afetar paz

Ministro das relações exteriores cubano, Bruno Rodriguez, declarou posição invariável de solidariedade com a Venezuela e de reconhecimento do governo legítimo do presidente Nicolás Maduro

Presidente venezuelano Nicolás Maduro (Juan Mabromata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2013 às 12h38.

Havana - Cuba manifestou neste sábado apoio à aliada Venezuela em uma desavença com a Colômbia, conflito que, segundo Havana, pode ferir as negociações de paz que promove entre o governo colombiano e guerrilheiros das Farc.

O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, declarou em comunicado a "posição invariável de solidariedade com a Venezuela e de reconhecimento do governo legítimo do presidente Nicolás Maduro." Henrique Capriles, derrotado por pequena margem por Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela em abril, encontrou-se com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em Bogotá, na terça-feira, o que provocou acusações de Maduro de que Santos conspirava contra ele.

Capriles visitou a Colômbia como parte de um giro pela América Latina no qual ele argumentará que a eleição de Maduro foi fraudulenta.

A reação de Maduro foi retirar o enviado venezeuelano das negociações de paz que ocorrem em Havana para acabar com o conflito entre o governo colombiano e as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Bruno Rodriguez acusou Capriles de trabalhar com grupos dentro dos Estados Unidos para desestabilizar a Venezuela. "Essas ações e qualquer ajuda direta ou indireta ferem a unidade da América Latina e do Caribe, diminuem a independência e ferem os esforços da Venezuela e de outros Estados a favor da paz", afirmou ele.

O principal negociador colombiano em Havana, Humberto de la Calle, disse na sexta-feira esperar que os países vizinhos sul-americanos possam resolver o impasse, porque "o papel da Venezuela tem sido muito importante nas negociações de paz.".

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O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, declarou em comunicado a "posição invariável de solidariedade com a Venezuela e de reconhecimento do governo legítimo do presidente Nicolás Maduro." Henrique Capriles, derrotado por pequena margem por Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela em abril, encontrou-se com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em Bogotá, na terça-feira, o que provocou acusações de Maduro de que Santos conspirava contra ele.

Capriles visitou a Colômbia como parte de um giro pela América Latina no qual ele argumentará que a eleição de Maduro foi fraudulenta.

A reação de Maduro foi retirar o enviado venezeuelano das negociações de paz que ocorrem em Havana para acabar com o conflito entre o governo colombiano e as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Bruno Rodriguez acusou Capriles de trabalhar com grupos dentro dos Estados Unidos para desestabilizar a Venezuela. "Essas ações e qualquer ajuda direta ou indireta ferem a unidade da América Latina e do Caribe, diminuem a independência e ferem os esforços da Venezuela e de outros Estados a favor da paz", afirmou ele.

O principal negociador colombiano em Havana, Humberto de la Calle, disse na sexta-feira esperar que os países vizinhos sul-americanos possam resolver o impasse, porque "o papel da Venezuela tem sido muito importante nas negociações de paz.".

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