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Paquistão suspende moratória da pena de morte por terrorismo

País sofreu um ataque ontem contra a escola administrada pelo exército em Peshawar

Estudante morto no Paquistão: Taliban assumiu de imediato responsabilidade pelo ataque (Zohra Bensemra/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 08h22.

Islamabad - O governo do Paquistão suspendeu a moratória da pena de morte em casos de "terrorismo", anunciou nesta quarta-feira o gabinete do primeiro-ministro Nawaz Sharif, um dia depois de um ataque talibã que matou 141 pessoas em uma escola, em sua maioria crianças.

O ataque contra a escola administrada pelo exército em Peshawar (noroeste do país) foi o atentado mais violento da história do Paquistão e provocou uma onda de indignação entre a população.

"O primeiro-ministro aprovou a abolição da moratória da execução da pena de morte em casos relacionados com o terrorismo", afirmou um funcionário do gabinete de Sharif.

No Paquistão, as condenações à morte são relativamente frequentes, mas a pena deixou de ser aplicada em 2008, com exceção do caso de um soldado condenado em 2012 por um tribunal militar.

A Anistia Internacional calcula que mais de 8.000 pessoas estão no corredor da morte no Paquistão.

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O ataque contra a escola administrada pelo exército em Peshawar (noroeste do país) foi o atentado mais violento da história do Paquistão e provocou uma onda de indignação entre a população.

"O primeiro-ministro aprovou a abolição da moratória da execução da pena de morte em casos relacionados com o terrorismo", afirmou um funcionário do gabinete de Sharif.

No Paquistão, as condenações à morte são relativamente frequentes, mas a pena deixou de ser aplicada em 2008, com exceção do caso de um soldado condenado em 2012 por um tribunal militar.

A Anistia Internacional calcula que mais de 8.000 pessoas estão no corredor da morte no Paquistão.

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