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Paquistanês Sharif tenta aliviar desconfiança com Índia

Político, que está a caminha de vencer as eleições, disse ter conversado longamente com o primeiro-ministro da rival Índia, Manmohan Singh

Nawaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), conversa com jornalistas estrangeiros em sua residência em Lahore (Damir Sagolj/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 09h52.

 Lahore - Nawaz Sharif, que está a caminho de vencer a eleição de 11 maio no <a href="https://exame.com/noticias-sobre/paquistao" target="_blank"><strong>Paquistão</strong></a>, disse ter conversado longamente com o primeiro-ministro da rival Índia, Manmohan Singh, e vai trabalhar para aliviar a desconfiança entre os países.</p> 

"O medo mútuo precisa ser trabalhado. Tive longas discussões", disse Sharif a repórteres, acrescentando que os dois premiês fizeram convites para um visitar o país do outro.

As relações entre Paquistão e Índia têm melhorado nos últimos anos, mas os laços ainda estão retidos por suspeitas mútuas.

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Sharif pode não obter cadeiras suficientes no Parlamento para seu partido governar sozinho, mas teve ganhos suficientes para evitar a necessidade de formar uma coalizão com seus principais rivais, o Tehrik-i-Insaf (PTI), do ex-jogador de críquete Imran Khan, e o Partido do Povo do Paquistão (PPP).

"Eu não sou contra qualquer coligação. Mas, no que diz respeito a Islamabad, estamos em posição para formar nosso próprio governo", disse Sharif. "Com todos aqueles que compartilham de nossa visão, teremos o maior prazer de trabalhar com eles." Sharif vai herdar uma série de desafios do PPP, que não conseguiu combater a corrupção, a pobreza, e uma insurgência do Taliban durante seu governo, ao longo dos últimos cinco anos.

É provável que a frágil economia do Paquistão precise de outro resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar uma nova crise nos pagamentos.

Sobre o relacionamento espinhoso do Paquistão com os Estados Unidos, Sharif disse que "precisamos ouvir um ao outro." O sentimento antiamericano é grande no Paquistão, onde ataques aéreos dos EUA são vistos como uma violação da soberania local.

"Eu acho que temos boas relações com os Estados Unidos da América. Precisamos ouvir uns aos outros", disse Sharif.

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