Papandreou se mostra otimista com próxima cúpula europeia sobre crise grega
Papandreou ressaltou que seu país está realizando 'grandes reformas, mudanças radicais na economia e nas administrações públicas"
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 08h12.
Bruxelas - O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, expressou nesta quinta-feira sua confiança em um acordo na cúpula da União Europeia (UE) para resolver a crise da dívida e o resgate da Grécia , opinião compartilhada pelo presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.
'Estou bastante otimista', afirmou Juncker antes de se reunir em Bruxelas com seu colega grego, que, por sua vez, garantiu que a eurozona e a UE estão 'avançando' para cumprir o desafio de encontrar uma resposta completa e duradoura à crise.
Papandreou se reuniu hoje separadamente com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e com Juncker, mas também conversou com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, para preparar a cúpula de chefes de Estado e de Governo do próximo dia 23 de outubro.
'Um elemento crucial é tomar as decisões necessárias em relação à Grécia, sobre a base de nossas conclusões da cúpula do dia 21 de julho', disse Papandreou.
O primeiro-ministro grego viajou para Bruxelas depois que a 'troika' - formada pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE) - desse sinal verde ao desembolso do sexto lance de ajuda à Grécia, de 8 bilhões de euros, um pagamento que ainda terá que ser aprovado pela UE e pelo FMI.
Papandreou ressaltou que seu país está realizando 'grandes reformas, mudanças radicais na economia e nas administrações públicas para garantir competitividade, produtividade, crescimento, transparência e justiça social'.
Parte da equação da sustentabilidade da dívida grega é a participação do setor privado no segundo resgate, para o qual contribuirá com 50 bilhões de euros mediante uma contribuição líquida e um programa de recompra de bônus.
Com base no acordo de 21 de julho, os credores privados terão que assumir uma fatia de 21% sobre a dívida grega no programa de troca de bônus, uma percentagem que vários líderes da UE e das instituições europeias já não veem como viável.
Juncker admitiu há uma semana que estão fazendo revisões técnicas, e hoje uma fonte europeia lembrou que será necessário reequilibrar os termos, porque as condições no mercado mudaram desde julho e o acordo se tornou mais caro para a Grécia e para a eurozona.
A fonte insistiu, no entanto, que a renegociação aconteceria no 'espírito' do dia 21 de julho, quando foi acordado que a participação privada seria voluntária.
Juncker, depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, disse não querer fazer conjeturas sobre estes assuntos ao afirmar que 'todos serão tratados dentro do Conselho Europeu' do dia 23 de outubro.
'Não se trata de números; precisamos um plano claro e sou otimista que tomaremos uma decisão sobre isto', concluiu.
O primeiro-ministro grego garantiu ontem em reunião do Conselho de Ministros que a Grécia está 'negociando todas as maneiras de aligeirar esta dívida. Esta é a grande negociação e ali é onde jaz o grande problema'. EFE
Bruxelas - O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, expressou nesta quinta-feira sua confiança em um acordo na cúpula da União Europeia (UE) para resolver a crise da dívida e o resgate da Grécia , opinião compartilhada pelo presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.
'Estou bastante otimista', afirmou Juncker antes de se reunir em Bruxelas com seu colega grego, que, por sua vez, garantiu que a eurozona e a UE estão 'avançando' para cumprir o desafio de encontrar uma resposta completa e duradoura à crise.
Papandreou se reuniu hoje separadamente com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e com Juncker, mas também conversou com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, para preparar a cúpula de chefes de Estado e de Governo do próximo dia 23 de outubro.
'Um elemento crucial é tomar as decisões necessárias em relação à Grécia, sobre a base de nossas conclusões da cúpula do dia 21 de julho', disse Papandreou.
O primeiro-ministro grego viajou para Bruxelas depois que a 'troika' - formada pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE) - desse sinal verde ao desembolso do sexto lance de ajuda à Grécia, de 8 bilhões de euros, um pagamento que ainda terá que ser aprovado pela UE e pelo FMI.
Papandreou ressaltou que seu país está realizando 'grandes reformas, mudanças radicais na economia e nas administrações públicas para garantir competitividade, produtividade, crescimento, transparência e justiça social'.
Parte da equação da sustentabilidade da dívida grega é a participação do setor privado no segundo resgate, para o qual contribuirá com 50 bilhões de euros mediante uma contribuição líquida e um programa de recompra de bônus.
Com base no acordo de 21 de julho, os credores privados terão que assumir uma fatia de 21% sobre a dívida grega no programa de troca de bônus, uma percentagem que vários líderes da UE e das instituições europeias já não veem como viável.
Juncker admitiu há uma semana que estão fazendo revisões técnicas, e hoje uma fonte europeia lembrou que será necessário reequilibrar os termos, porque as condições no mercado mudaram desde julho e o acordo se tornou mais caro para a Grécia e para a eurozona.
A fonte insistiu, no entanto, que a renegociação aconteceria no 'espírito' do dia 21 de julho, quando foi acordado que a participação privada seria voluntária.
Juncker, depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, disse não querer fazer conjeturas sobre estes assuntos ao afirmar que 'todos serão tratados dentro do Conselho Europeu' do dia 23 de outubro.
'Não se trata de números; precisamos um plano claro e sou otimista que tomaremos uma decisão sobre isto', concluiu.
O primeiro-ministro grego garantiu ontem em reunião do Conselho de Ministros que a Grécia está 'negociando todas as maneiras de aligeirar esta dívida. Esta é a grande negociação e ali é onde jaz o grande problema'. EFE