Papa inicia reuniões com cardeais para reformar Cúria
O papa Francisco iniciou hoje as reuniões de três dias com o Conselho de oito cardeais que têm o objetivo de ajudar na reforma da Cúria, o governo da Igreja
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2013 às 09h11.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco iniciou nesta terça-feira as reuniões de três dias com o Conselho de oito cardeais que têm o objetivo de ajudar na reforma da Cúria, o governo da Igreja Católica .
"Esperamos que o trabalho iniciado hoje nos torne todos mais humildes, mais dóceis, mais pacientes e nos dê mais confiança em Deus, para que assim a Igreja possa dar bom testemunho às pessoas e vendo esta Igreja sintam vontade de vir para nós", disse o papa na homilia da missa que realiza na Casa Santa Marta, na qual esteve acompanhada dos oito cardeais.
Nestes três dias, o papa e os cardeais permanecerão reunidos em sessões na manhã e à tarde, com exceção da quarta-feira, quando o pontífice deixará os trabalhos para participar da audiência geral.
Este chamado "G8 da Igreja" é considerado "um novo instrumento de consulta" que o papa poderá contar durante seu pontificado.
Sua missão será, além de "estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana", aconselhar o papa em outros temas de governo e da Igreja.
Em entrevista ao jornal "La Repubblica", Francisco disse que o defeito da Cúria romana é se ocupar demais do Vaticano e se esquecer do resto do mundo.
A Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho esta visão e farei de tudo para trocá-la", disse o papa na entrevista concedida ao fundador do jornal.
O gabinete de imprensa do Vaticano deixou claro que o G8 de cardeais foi criado para "oferecer conselho ao papa, mas não tomará nenhuma decisão própria".
Na mesa dos oito cardeais e de Francisco já estão cerca de 80 relatórios e também serão examinados outros documentos entregues pelos chefes dos dicastérios, os ministérios que formam a Cúria romana, com quem o papa se reuniu há algumas semanas.
Os cardeais não podem fazer declarações sobre os assuntos tratados nas reuniões.
Ainda será preciso de tempo para se observar as mudanças que a reforma ocasionará. Depois destas rodadas de encontros, deverão ocorrer outros, ainda sem data definida.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco iniciou nesta terça-feira as reuniões de três dias com o Conselho de oito cardeais que têm o objetivo de ajudar na reforma da Cúria, o governo da Igreja Católica .
"Esperamos que o trabalho iniciado hoje nos torne todos mais humildes, mais dóceis, mais pacientes e nos dê mais confiança em Deus, para que assim a Igreja possa dar bom testemunho às pessoas e vendo esta Igreja sintam vontade de vir para nós", disse o papa na homilia da missa que realiza na Casa Santa Marta, na qual esteve acompanhada dos oito cardeais.
Nestes três dias, o papa e os cardeais permanecerão reunidos em sessões na manhã e à tarde, com exceção da quarta-feira, quando o pontífice deixará os trabalhos para participar da audiência geral.
Este chamado "G8 da Igreja" é considerado "um novo instrumento de consulta" que o papa poderá contar durante seu pontificado.
Sua missão será, além de "estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana", aconselhar o papa em outros temas de governo e da Igreja.
Em entrevista ao jornal "La Repubblica", Francisco disse que o defeito da Cúria romana é se ocupar demais do Vaticano e se esquecer do resto do mundo.
A Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho esta visão e farei de tudo para trocá-la", disse o papa na entrevista concedida ao fundador do jornal.
O gabinete de imprensa do Vaticano deixou claro que o G8 de cardeais foi criado para "oferecer conselho ao papa, mas não tomará nenhuma decisão própria".
Na mesa dos oito cardeais e de Francisco já estão cerca de 80 relatórios e também serão examinados outros documentos entregues pelos chefes dos dicastérios, os ministérios que formam a Cúria romana, com quem o papa se reuniu há algumas semanas.
Os cardeais não podem fazer declarações sobre os assuntos tratados nas reuniões.
Ainda será preciso de tempo para se observar as mudanças que a reforma ocasionará. Depois destas rodadas de encontros, deverão ocorrer outros, ainda sem data definida.