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Papa faz apelo em defesa do casamento e da família

Francisco pediu que "a família fundada sobre o matrimônio seja promovida, para além de preconceitos e ideologias"

Papa Francisco:  família é a "solidariedade concreta, a paciência, e também o projeto, a esperança, o futuro", declarou o Papa (Luca Zennaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 16h08.

O Papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira para que os fiéis defendam o casamento entre o homem e a mulher, e a família, "para além de preconceitos e ideologias".

"Como Igreja, propomos uma concepção de família que é a do livro de Gênesis, a unidade na diferença entre homem e mulher. Nesta realidade, nós reconhecemos um bem para todos, a primeira sociedade natural, como é reconhecida na Constituição da República Italiana", observou Francisco nesta quinta-feira, em uma mensagem por ocasião da 47ª Semana Social dos Católicos Italianos, realizada em Turim.

Sem fazer qualquer referência às novas formas de família ou ao casamento homossexual - que a Igreja rejeita -, Francisco pediu que "a família fundada sobre o matrimônio seja promovida, para além de preconceitos e ideologias".

"Queremos reafirmar que a família concebida desta forma continua a ser a base principal que constrói a sociedade e uma economia a medida humana, e como tal, merece ser efetivamente apoiada".

A família é a "solidariedade concreta, a paciência, e também o projeto, a esperança, o futuro", declarou em uma mensagem onde citou duas vezes Bento XVI.


Uma reflexão é necessária na sociedade italiana quanto às "consequências, positivas ou negativas, das escolhas de caráter cultural e político sobre a família", recomendou.

Ele pediu que sejam levados em conta "o problema demográfico - sério para todo o continente europeu e para a Itália", "as questões relacionadas com a economia e o emprego", "a criação das crianças", as consequências "relacionados com a visão antropológica da nossa civilização".

Essa reflexão, de acordo com o Papa, deve envolver "todas as pessoas de boa vontade". Ele também pediu que todos "fiquem próximos, com respeito, das famílias que sofrem". Ele citou "a falta de trabalho, o problema da habitação, a impossibilidade prática de aplicar suas escolhas educacionais", " a falência do casamento e da experiência familiar", "a violência dentro das casas".

"Devemos e queremos estar particularmente próximos de todos, com respeito e um verdadeiro sentimento de solidariedade e fraternidade", insistiu.

Essas declarações do Papa marcam a adesão plena ao magistério da Igreja, sem qualquer alteração, mesmo que tenha insistido no "respeito" àqueles que não vivem em uma família estável e feliz.

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O Papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira para que os fiéis defendam o casamento entre o homem e a mulher, e a família, "para além de preconceitos e ideologias".

"Como Igreja, propomos uma concepção de família que é a do livro de Gênesis, a unidade na diferença entre homem e mulher. Nesta realidade, nós reconhecemos um bem para todos, a primeira sociedade natural, como é reconhecida na Constituição da República Italiana", observou Francisco nesta quinta-feira, em uma mensagem por ocasião da 47ª Semana Social dos Católicos Italianos, realizada em Turim.

Sem fazer qualquer referência às novas formas de família ou ao casamento homossexual - que a Igreja rejeita -, Francisco pediu que "a família fundada sobre o matrimônio seja promovida, para além de preconceitos e ideologias".

"Queremos reafirmar que a família concebida desta forma continua a ser a base principal que constrói a sociedade e uma economia a medida humana, e como tal, merece ser efetivamente apoiada".

A família é a "solidariedade concreta, a paciência, e também o projeto, a esperança, o futuro", declarou em uma mensagem onde citou duas vezes Bento XVI.


Uma reflexão é necessária na sociedade italiana quanto às "consequências, positivas ou negativas, das escolhas de caráter cultural e político sobre a família", recomendou.

Ele pediu que sejam levados em conta "o problema demográfico - sério para todo o continente europeu e para a Itália", "as questões relacionadas com a economia e o emprego", "a criação das crianças", as consequências "relacionados com a visão antropológica da nossa civilização".

Essa reflexão, de acordo com o Papa, deve envolver "todas as pessoas de boa vontade". Ele também pediu que todos "fiquem próximos, com respeito, das famílias que sofrem". Ele citou "a falta de trabalho, o problema da habitação, a impossibilidade prática de aplicar suas escolhas educacionais", " a falência do casamento e da experiência familiar", "a violência dentro das casas".

"Devemos e queremos estar particularmente próximos de todos, com respeito e um verdadeiro sentimento de solidariedade e fraternidade", insistiu.

Essas declarações do Papa marcam a adesão plena ao magistério da Igreja, sem qualquer alteração, mesmo que tenha insistido no "respeito" àqueles que não vivem em uma família estável e feliz.

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