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Papa fará viagem relâmpago à Grécia em apoio a refugiados

O papa vem se pronunciando com frequência em favor dos refugiados e exortou igrejas católicas de toda a Europa a acolherem famílias de imigrantes

Papa e refugiados: Francisco vem se pronunciando com frequência em favor dos refugiados e exortou igrejas católicas de toda a Europa a acolherem famílias de imigrantes (Osservatore Romano / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 12h35.

Vaticano - O papa Francisco fará uma viagem relâmpago à ilha grega de Lesbos em 16 de abril, informou o Vaticano nesta quinta-feira, uma visita cujo objetivo é demonstrar apoio aos refugiados que se encontram na localidade e chamar atenção para a linha de frente da crise imigratória da Europa .

Centenas de milhares de refugiados, muitos fugindo da guerra na Síria, procuraram a ilha no Mar Egeu ao longo do último ano, desencadeando a maior crise humanitária europeia em gerações.

Após a aprovação de um plano polêmico, a União Europeia começou a encaminhar os recém-chegados de volta à Turquia este mês.

O papa vem se pronunciando com frequência em favor dos refugiados e exortou igrejas católicas de toda a Europa a acolherem famílias de imigrantes.

Sua primeira visita depois de se tornar pontífice, em 2013, foi à ilha italiana de Lampedusa – que, como Lesbos, recebeu muitos milhares de imigrantes.

"Está muito claro que o papa reconhece que está acontecendo uma emergência significativa", disse o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

"Assim como ele foi a Lampedusa, que então era a linha de frente da rota mediterrânea, agora que temos esta situação difícil e dramática na frente egeia, naturalmente ele quer estar presente para dar mostras de solidariedade e responsabilidade".

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Centenas de milhares de refugiados, muitos fugindo da guerra na Síria, procuraram a ilha no Mar Egeu ao longo do último ano, desencadeando a maior crise humanitária europeia em gerações.

Após a aprovação de um plano polêmico, a União Europeia começou a encaminhar os recém-chegados de volta à Turquia este mês.

O papa vem se pronunciando com frequência em favor dos refugiados e exortou igrejas católicas de toda a Europa a acolherem famílias de imigrantes.

Sua primeira visita depois de se tornar pontífice, em 2013, foi à ilha italiana de Lampedusa – que, como Lesbos, recebeu muitos milhares de imigrantes.

"Está muito claro que o papa reconhece que está acontecendo uma emergência significativa", disse o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

"Assim como ele foi a Lampedusa, que então era a linha de frente da rota mediterrânea, agora que temos esta situação difícil e dramática na frente egeia, naturalmente ele quer estar presente para dar mostras de solidariedade e responsabilidade".

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