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Papa escreveu para Obama e Castro sobre prisioneiro

O pontífice enviou carta aos presidentes americano e cubano, em meio às negociações sobre a libertação de Alan Gross, libertado hoje após 5 anos

Papa Francisco: pontífice pediu para os dois líderes estreitarem as relações (Vincenzo Pinto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 15h10.

Washington -O papa Francisco enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , e outra ao seu homólogo cubano, Raúl Castro, em meio às negociações sobre a libertação de Alan Gross.

De acordo com a imprensa norte-americana, o Vaticano teve um papel chave nas conversas iniciadas no ano passado para a soltura do prisioneiro. As correspondências teriam sido escritas em meados de 2014.

Nelas, o pontífice pede para os dois líderes estreitarem as relações. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, inclusive, encontrou seu homólogo do Vaticano, Pietro Parolin, na última segunda-feira (15).

Gross - o norte-americano, libertado após cinco anos de prisão - chegou agora pouco à base de Joint Andrews, nas proximidades de Washington. Ele foi recebido por sua esposa, Judy, e um grupo de senadores republicanos e democratas.

Gross foi preso em 3 de dezembro de 2009 na capital cubana sob acusações de cometer "ações contra a independência e a integridade territorial do Estado". Ele foi julgado em 2011 e condenado a 15 anos de prisão.

De acordo com as autoridades norte-americanas, Gross estava ajudando grupos judaicos a se conectarem à internet em Cuba.

O homem é descrito pelo governo dos Estados Unidos como um funcionário terceirizado especialista em desenvolvimento internacional a serviço da Casa Branca.

Por sua vez, Havana o acusa de ser um agente secreto que atua em uma "guerra cibernética" contra as autoridades da ilha caribenha.

Pessoas que visitaram Gross recentemente disseram à emissora local "ABC" que seu estado de saúde estava se deteriorando, que ele sofre de diabetes, já perdeu quase todos os dentes e está cego de um olho.

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Nelas, o pontífice pede para os dois líderes estreitarem as relações. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, inclusive, encontrou seu homólogo do Vaticano, Pietro Parolin, na última segunda-feira (15).

Gross - o norte-americano, libertado após cinco anos de prisão - chegou agora pouco à base de Joint Andrews, nas proximidades de Washington. Ele foi recebido por sua esposa, Judy, e um grupo de senadores republicanos e democratas.

Gross foi preso em 3 de dezembro de 2009 na capital cubana sob acusações de cometer "ações contra a independência e a integridade territorial do Estado". Ele foi julgado em 2011 e condenado a 15 anos de prisão.

De acordo com as autoridades norte-americanas, Gross estava ajudando grupos judaicos a se conectarem à internet em Cuba.

O homem é descrito pelo governo dos Estados Unidos como um funcionário terceirizado especialista em desenvolvimento internacional a serviço da Casa Branca.

Por sua vez, Havana o acusa de ser um agente secreto que atua em uma "guerra cibernética" contra as autoridades da ilha caribenha.

Pessoas que visitaram Gross recentemente disseram à emissora local "ABC" que seu estado de saúde estava se deteriorando, que ele sofre de diabetes, já perdeu quase todos os dentes e está cego de um olho.

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