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Palestino é morto por soldados israelenses em funeral

Uma porta-voz do Exército confirmou que soldados abriram fogo no incidente em Beit Omar, perto da cidade palestina de Hebron

Presidente palestino, Mahmoud Abbas, na Cisjordânia: o homem de 27 anos morto nesta sexta era parente de um militante jihadista que estava sendo enterrado (REUTERS/Mohamad Torokman)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 13h43.

Hebron - Tropas israelenses mataram um palestino que atirava pedras e feriram várias outras pessoas na Cisjordânia ocupada nesta sexta-feira, após um funeral tornar-se violento, disseram fontes hospitalares e testemunhas.

Uma porta-voz do Exército confirmou que soldados abriram fogo no incidente em Beit Omar, perto da cidade palestina de Hebron, afirmando que eles temeram por suas vidas quando manifestantes atiraram pedras e bombas de gasolina, além de empurrarem pneus em chamas em sua direção.

O homem de 27 anos morto nesta sexta era parente de um militante jihadista que estava sendo enterrado. Sua família afirmou que o militante morreu de problemas de saúde negligenciados durante seu período de encarceramento em uma prisão israelense.

O Serviço Penitenciário de Israel negou a afirmação e disse que o militante foi liberado de sua custódia há três meses. Testemunhas e fontes médicas disseram que as tropas israelenses atiraram tanto balas de borracha como letais no incidente desta sexta-feira.

A porta-voz do Exército disse que os soldados primeiro se utilizaram de "meios de dispersão de tumultos" não letais, mas diante da insistência dos palestinos, recorreram a balas de baixo calibre.

Elas tinham como alvo os membros inferiores dos corpos dos palestinos, disse a porta-voz, e soldados reportaram quatro atingidos. O Exército israelense ouviu falar da morte do palestino e estava investigando, disse ela.

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Uma porta-voz do Exército confirmou que soldados abriram fogo no incidente em Beit Omar, perto da cidade palestina de Hebron, afirmando que eles temeram por suas vidas quando manifestantes atiraram pedras e bombas de gasolina, além de empurrarem pneus em chamas em sua direção.

O homem de 27 anos morto nesta sexta era parente de um militante jihadista que estava sendo enterrado. Sua família afirmou que o militante morreu de problemas de saúde negligenciados durante seu período de encarceramento em uma prisão israelense.

O Serviço Penitenciário de Israel negou a afirmação e disse que o militante foi liberado de sua custódia há três meses. Testemunhas e fontes médicas disseram que as tropas israelenses atiraram tanto balas de borracha como letais no incidente desta sexta-feira.

A porta-voz do Exército disse que os soldados primeiro se utilizaram de "meios de dispersão de tumultos" não letais, mas diante da insistência dos palestinos, recorreram a balas de baixo calibre.

Elas tinham como alvo os membros inferiores dos corpos dos palestinos, disse a porta-voz, e soldados reportaram quatro atingidos. O Exército israelense ouviu falar da morte do palestino e estava investigando, disse ela.

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