Países prometem forte reação caso acordo de Minsk fracasse
"Quarteto da Normandia" pede que OSCE exerça "um papel mais direto" na verificação da aplicação do cessar-fogo e a retirada de armas pesadas do leste da Ucrânia
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2015 às 17h44.
Paris - Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Itália advertiram nesta terça-feira que, caso o processo de paz para o leste da Ucrânia fixado pelos acordos de Minsk não aconteça, a comunidade internacional terá que ter "uma reação forte", em clara advertência à Rússia.
Os líderes destes cinco países, que hoje conversaram por telefone, destacaram o vínculo que há entre as sanções que impuseram à Rússia e "a aplicação do conjunto do pacote de Minsk", segundo um comunicado divulgado pelo governo francês.
Barack Obama, Angela Merkel, François Hollande, David Cameron e Matteo Renzi reiteraram o "pleno apoio" ao compromisso adotado na cúpula de 12 de fevereiro na capital bielorrussa - entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França - assim como "sua unidade de pontos de vista sobre os meios para resolver a crise no leste da Ucrânia".
Os cinco líderes concordaram ser necessária uma "reação forte da comunidade internacional no caso de ruptura séria no processo de aplicação das medidas adotadas em Minsk" e confirmaram o "papel essencial" que querem que a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) desempenhe.
Washington, Berlim, Paris, Londres e Roma se comprometeram a apoiar às autoridades ucranianas para restabelecer a economia do país.
Hollande e Merkel tinham mantido ontem outra conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o russo, Vladimir Putin, e constataram "progressos" das medidas que eles mesmos tinham negociado em Minsk, mas também que "a situação deve melhorar".
Os países conhecidos como "Quarteto da Normandia" pediram para a OSCE "um papel mais direto" para verificar a aplicação do cessar-fogo e a retirada das armas pesadas do leste da Ucrânia, e encarregaram à missão do organismo a fazer um relatório diário.
Amanhã, está prevista uma nova reunião para o acompanhamento dos compromissos da cúpula de Minsk com a participação dos ministros das Relações Exteriores destes quatro países.
Paris - Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Itália advertiram nesta terça-feira que, caso o processo de paz para o leste da Ucrânia fixado pelos acordos de Minsk não aconteça, a comunidade internacional terá que ter "uma reação forte", em clara advertência à Rússia.
Os líderes destes cinco países, que hoje conversaram por telefone, destacaram o vínculo que há entre as sanções que impuseram à Rússia e "a aplicação do conjunto do pacote de Minsk", segundo um comunicado divulgado pelo governo francês.
Barack Obama, Angela Merkel, François Hollande, David Cameron e Matteo Renzi reiteraram o "pleno apoio" ao compromisso adotado na cúpula de 12 de fevereiro na capital bielorrussa - entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França - assim como "sua unidade de pontos de vista sobre os meios para resolver a crise no leste da Ucrânia".
Os cinco líderes concordaram ser necessária uma "reação forte da comunidade internacional no caso de ruptura séria no processo de aplicação das medidas adotadas em Minsk" e confirmaram o "papel essencial" que querem que a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) desempenhe.
Washington, Berlim, Paris, Londres e Roma se comprometeram a apoiar às autoridades ucranianas para restabelecer a economia do país.
Hollande e Merkel tinham mantido ontem outra conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o russo, Vladimir Putin, e constataram "progressos" das medidas que eles mesmos tinham negociado em Minsk, mas também que "a situação deve melhorar".
Os países conhecidos como "Quarteto da Normandia" pediram para a OSCE "um papel mais direto" para verificar a aplicação do cessar-fogo e a retirada das armas pesadas do leste da Ucrânia, e encarregaram à missão do organismo a fazer um relatório diário.
Amanhã, está prevista uma nova reunião para o acompanhamento dos compromissos da cúpula de Minsk com a participação dos ministros das Relações Exteriores destes quatro países.